terça-feira, 26 de outubro de 2010

DROGA

Eu escrevi minhas coisas
para as gavetas incertas.
E aquelas baratas idiotas
ainda são analfabetas.
Que droga!!!
A barata, depois de comer a poesia
quase comeu a minha mão.
A ingrata de barriga cheia de minha alegria
também morreu de solidão.

VANE PIMENTEL (VANDALUZ)
Sem Horas de si.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Praça

Aqui na praça
passou uma pressa,
passou um tédio,
passou o beijo na boca,
passou a tosse,
passou o pássaro e muitos passos.
Passou até uma graça,
um olhar e uma inveja.
Somente ficou o lápis
descrevendo a praça,
para dizer que é pública.

A árvore também ficou.

Vane Pimentel
Poucas Palavras II

an DANÇAS

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Dança

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Roberta Roldão

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