terça-feira, 30 de novembro de 2010

Festival Marreco Diário de Bordo

Cheguei a Patos de Minas no dia 29 de novembro de 2010 por volta do meio-dia e fui recebida pelo Matheus do Coletivo Peleja, que me levou para almoçar num restaurante com uma comida típica mineira. A Hospedagem solidária está sendo da casa da Clara, que me recebeu com muita alegria e carinho.
O Terceiro Festival Marreco de Cultura independente ocorre de 29 de novembro a 4 de dezembro, sendo uma mostra de trabalhos autorais, que visa um espaço para a criação musical e artística, coma finalidade de descobrir trabalhos originais.
O Festival é organizado pelo ponto de articulação Fora do Eixo, o Coletivo Peleja.
O principal objetivo é promover o debate e formulação para o desenvolvimento de ações com a intenção de valorizar e fomentar a produção musical e sócio-cultural de Patos de Minas e região.
O Festival Marreco faz parte do circuito mineiro de Festivais Independentes, que tem a proposta de promover a circulação de bandas e agentes da cadeia produtiva, trazendo na sua programação Oficinas de Arte e intervenções, além de Bandas reconhecidas em todo cenário nacional, como Móveis Coloniais de Acajú.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A Construção do Homem Dançante

Tudo começou com a primeira experiência teatral, aos 17 anos, quando participei de um grupo de Teatro chamado Trem de Minas, em Uberaba, Triângulo Mineiro. Era o meu primeiro grito, um corpo de bailarina querendo o corpo para teatro. Era um grupo experimental, dirigido por José Maria Madureira, que trabalhava diversas linguagens, como Teatro do Oprimido, Artaud, Brecht e Stanislawky.
Percebi que assim como se constrói um corpo de ator para que seja o teatro uma arma de libertação, é possível a construção do Homem Dançante, capaz de usar o movimento como arma de emancipação.
O Fora do Eixo ampliou ainda mais os horizontes, visto que o trabalho coletivo permite que a arte seja instrumento de mudança e muita dança!!!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O herói hesitante, autobiografia de um anônimo

Leio tudo que me caia nas mãos, desde que não caia das mãos.

Meus olhos se acostumaram ao movimento, lêem da esquerda para a direita. A página parada e as palavras imóveis são responsáveis pelo movimento da leitura. Quando vejo coisas em movimento (cinema), meus olhos ficam parados.

As palavras são miniaturas infiéis das coisas.
Transam com qualquer um.

Meus pais não gostam que eu escreva. sabem que só escrevo palavrão, indecência, sodomias, incestos, sacanagens em geral. Por isso me proíbem. Disse a eles: a voz que sai de minha caneta não é minha.

- Então passa a caneta pra cá.

(Também, Danislau. O herói hesitante: autobiografia de um anônimo. Uberlândia: D. B. Teixeira, 2005)

an DANÇAS

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Dança

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Roberta Roldão

Colaboradores