Meu espírito, relógio torto, sabe a hora de despertar
Abre a janela do túnel do vento
Vem, revoltado de acordar
Abre o dia
Fecha a lua
Guarda o corpo crescende de mil sóis noturnos, num outro lugar
Corpo enverga feito galho, caule de vértebras
Cabeça plantada no cimento
Nascendo em tédios subterrâneos
Guardo o vôo pra noite
Escuro, hora de voar!
Roberta Roldão (2 de setembro de 2008)
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