SEGREDOS DA FLORESTA
ROBERTA FERREIRA ROLDÃO
O Rio Amazonas é o primeiro rio do mundo em volume de descarga (de 70.000 a 280.000 metros cúbicos por segundo), sendo navegável até a cidade de Manaus. A sua extensão é de 7.025 km, de sua nascente no Apurimac, localizado na encosta dos Andes, ao Oceano Atlântico.
O Amazonas chega a atingir mais de dez quilômetros de largura durante seu percurso. Possui muitos afluentes, tais como: Rio Negro, Japurá, Xingu, Tapajós, Purus, Madeira, que alagam a Amazônia, vasta planície.
A Amazônia é quase da mesma extensão que a parte continental dos Estados Unidos e abrange o maior sistema fluvial do mundo, o que significa uma enorme abundância de água.
A maior parte dessa imensa floresta está no Brasil, portanto, cada um de nós deve se voltar, com atenção, para a importância deste fato.
Os Estados Unidos, a França, a Alemanha, o Japão e os Países Baixos fizeram ofertas de troca de parte de seu crédito, devido às ditas “dívidas externas”, pela natureza.
Portanto, o Brasil não pode usar sua dívida externa como justificativa para a superexploração dos recursos naturais nacionais, como ocorre com as florestas.
Também não pode o Governo subsidiar, através de incentivos e isenções de impostos, formas de desenvolvimento que prejudiquem o meio ambiente. São exemplos de atividades que geram impactos ambientais: criação de gado na Amazônia; extração de madeira; construção de minas e represas em locais indevidos, dentre tantos empreendimentos que dependem de subsídios governamentais para serem economicamente viável.
A Amazônia cobre 60% da superfície do Brasil e a maioria das pessoas pouco sabe a respeito do que significa isso em termos de riquezas, biodiversidade, recursos naturais...Essa região tão cobiçada possui vários aspectos, muitos deles sequer são abordados, como os aspectos geográficos, históricos, políticos, ambientais, entre outros; além de existir neste local habitantes que vivem em prefeita harmonia com a imensa floresta.
Seria essencial que o estudo das riquezas da Amazônia integrasse o currículo de todos os professores e alunos, pois somente conhecendo nossas potencialidades e riquezas seremos capazes de valorizar nossa terra. A verdade é que a Amazônia vai sendo comida pelas bordas e perdemos, a cada dia, muito de nossa história.
Já disse Mario de Andrade que “o brasileiro vive o Brasil e não o descobre”, somos incapazes de reconhecer que estamos comendo a Amazônia. Comendo sim! A carne bovina, a soja, as queimadas têm devorado a última grande área natural do planeta. Perderemos e muito se não acordarmos a tempo. Questões mundiais, como o clima, as perdas de nações indígenas e sua cultura tradicional são irreversíveis.
Se o Governo facilita empreendimentos que matam nossa maior riqueza material e cultural, patrocina nosso próprio massacre. “O Brasil é o campeão mundial de desmatamentos, responsável pela depredação de uma área superior a 650 mil km², cerca de 20% de sua Amazônia, o que corresponde a uma superfície maior que a região Sul”. É o mesmo que rasgar dinheiro e jogar fora, pelo ralo, saúde. A Floresta abriga vários tipos de vegetação, que se apresentam de diversas maneiras, dependendo do clima, formação geológica, do relevo, do solo, da hidrografia e de outros fatores naturais que, em comunhão, criam campinaranas, florestas estacionais deciduais ou semideciduais, refúgios montanos, savanas amazônicas, etc.
Somente na Amazônia brasileira, segundo o WWF, estão 67% dos mamíferos, 59% das aves e 32% dos anfíbios registrados no país. O bioma amazônico é o mais rico, heterogêneo e desconhecido paraíso ecológico do planeta. Então, o mínimo que nos resta é tentar conhecer um pouco do que nos rodeia, além de buscar soluções alternativas e ambientalmente sadias para preservarmos nossas riquezas e multiplicá-las para as futuras gerações.
ROBERTA FERREIRA ROLDÃO
O Rio Amazonas é o primeiro rio do mundo em volume de descarga (de 70.000 a 280.000 metros cúbicos por segundo), sendo navegável até a cidade de Manaus. A sua extensão é de 7.025 km, de sua nascente no Apurimac, localizado na encosta dos Andes, ao Oceano Atlântico.
O Amazonas chega a atingir mais de dez quilômetros de largura durante seu percurso. Possui muitos afluentes, tais como: Rio Negro, Japurá, Xingu, Tapajós, Purus, Madeira, que alagam a Amazônia, vasta planície.
A Amazônia é quase da mesma extensão que a parte continental dos Estados Unidos e abrange o maior sistema fluvial do mundo, o que significa uma enorme abundância de água.
A maior parte dessa imensa floresta está no Brasil, portanto, cada um de nós deve se voltar, com atenção, para a importância deste fato.
Os Estados Unidos, a França, a Alemanha, o Japão e os Países Baixos fizeram ofertas de troca de parte de seu crédito, devido às ditas “dívidas externas”, pela natureza.
Portanto, o Brasil não pode usar sua dívida externa como justificativa para a superexploração dos recursos naturais nacionais, como ocorre com as florestas.
Também não pode o Governo subsidiar, através de incentivos e isenções de impostos, formas de desenvolvimento que prejudiquem o meio ambiente. São exemplos de atividades que geram impactos ambientais: criação de gado na Amazônia; extração de madeira; construção de minas e represas em locais indevidos, dentre tantos empreendimentos que dependem de subsídios governamentais para serem economicamente viável.
A Amazônia cobre 60% da superfície do Brasil e a maioria das pessoas pouco sabe a respeito do que significa isso em termos de riquezas, biodiversidade, recursos naturais...Essa região tão cobiçada possui vários aspectos, muitos deles sequer são abordados, como os aspectos geográficos, históricos, políticos, ambientais, entre outros; além de existir neste local habitantes que vivem em prefeita harmonia com a imensa floresta.
Seria essencial que o estudo das riquezas da Amazônia integrasse o currículo de todos os professores e alunos, pois somente conhecendo nossas potencialidades e riquezas seremos capazes de valorizar nossa terra. A verdade é que a Amazônia vai sendo comida pelas bordas e perdemos, a cada dia, muito de nossa história.
Já disse Mario de Andrade que “o brasileiro vive o Brasil e não o descobre”, somos incapazes de reconhecer que estamos comendo a Amazônia. Comendo sim! A carne bovina, a soja, as queimadas têm devorado a última grande área natural do planeta. Perderemos e muito se não acordarmos a tempo. Questões mundiais, como o clima, as perdas de nações indígenas e sua cultura tradicional são irreversíveis.
Se o Governo facilita empreendimentos que matam nossa maior riqueza material e cultural, patrocina nosso próprio massacre. “O Brasil é o campeão mundial de desmatamentos, responsável pela depredação de uma área superior a 650 mil km², cerca de 20% de sua Amazônia, o que corresponde a uma superfície maior que a região Sul”. É o mesmo que rasgar dinheiro e jogar fora, pelo ralo, saúde. A Floresta abriga vários tipos de vegetação, que se apresentam de diversas maneiras, dependendo do clima, formação geológica, do relevo, do solo, da hidrografia e de outros fatores naturais que, em comunhão, criam campinaranas, florestas estacionais deciduais ou semideciduais, refúgios montanos, savanas amazônicas, etc.
Somente na Amazônia brasileira, segundo o WWF, estão 67% dos mamíferos, 59% das aves e 32% dos anfíbios registrados no país. O bioma amazônico é o mais rico, heterogêneo e desconhecido paraíso ecológico do planeta. Então, o mínimo que nos resta é tentar conhecer um pouco do que nos rodeia, além de buscar soluções alternativas e ambientalmente sadias para preservarmos nossas riquezas e multiplicá-las para as futuras gerações.
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