quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
domingo, 7 de dezembro de 2008
domingo, 30 de novembro de 2008
Para Rosa Ãntuna
Após Faladores falar...
UMA POESIA PARA ROSA ANTUÑA
A Rosa que habita em seu ser tem petálas bastante para rodopiar nos pés do vento
Olhar que assobia canções de um recomeço
"Falando por mim e por ti"
Também descobri que não tenho medo de nada
Eu só faço o que eu quero
Os dedos lambem as veias, criaram formas dentro e fora
Embaixo e acima
Sempre acreditei que há pessoas com olhares de bicho
Famintos do novo
Lanternas de dentro
Seres em movimento
Se assemelha às árvores
E se camuflam de Rosas
Roberta Roldão
UMA POESIA PARA ROSA ANTUÑA
A Rosa que habita em seu ser tem petálas bastante para rodopiar nos pés do vento
Olhar que assobia canções de um recomeço
"Falando por mim e por ti"
Também descobri que não tenho medo de nada
Eu só faço o que eu quero
Os dedos lambem as veias, criaram formas dentro e fora
Embaixo e acima
Sempre acreditei que há pessoas com olhares de bicho
Famintos do novo
Lanternas de dentro
Seres em movimento
Se assemelha às árvores
E se camuflam de Rosas
Roberta Roldão
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
REMETA
Remeta-me
os dedos
em vez de cartas de amor
que nunca escreves
que nunca recebo.
Passeiam em mim estas tardes
que parecem repetir
o amor bem-feito
que você tinha mania de fazer comigo.
Não sei amigo
se era seu jeito
ou de propósito
mas era bom
sempre bom
e assanhava as tardes
Refaça o verso
que mantinha sempre tesa
a minha rima
firme
confirme
o ardor dessas jorradas
de versos que nos bolinaram os dois
a dois.
Pense em mim
e me visite no correio
de pombos onde a gente se confunde
Repito:
Se meta na minha vida
outra vez meta
Remeta.
os dedos
em vez de cartas de amor
que nunca escreves
que nunca recebo.
Passeiam em mim estas tardes
que parecem repetir
o amor bem-feito
que você tinha mania de fazer comigo.
Não sei amigo
se era seu jeito
ou de propósito
mas era bom
sempre bom
e assanhava as tardes
Refaça o verso
que mantinha sempre tesa
a minha rima
firme
confirme
o ardor dessas jorradas
de versos que nos bolinaram os dois
a dois.
Pense em mim
e me visite no correio
de pombos onde a gente se confunde
Repito:
Se meta na minha vida
outra vez meta
Remeta.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Pré para AçÃO
Pré para ação
Porque ainda preciso do papel branco para cuspir, nesta noite, minhas melhore sbesteiras úmidas?
1/4 do que eu escreveria sobre você
E volto a centrar-me na noite
Derradeira amiga, fiel, que me encontra entre a máquina e o cansaço
As energias noturnas me alimentam
E me levam àquele lugar que as mães falam: - Não vá, menina!
No passadouro, é pra lá que vou.
Percorro os quadros e encontro a imensa tela branca da parede e do papel
Para escrever sobre as retas e linhas que desenham no rosto o seu eu...15/10/2008...Roberta
Porque ainda preciso do papel branco para cuspir, nesta noite, minhas melhore sbesteiras úmidas?
1/4 do que eu escreveria sobre você
E volto a centrar-me na noite
Derradeira amiga, fiel, que me encontra entre a máquina e o cansaço
As energias noturnas me alimentam
E me levam àquele lugar que as mães falam: - Não vá, menina!
No passadouro, é pra lá que vou.
Percorro os quadros e encontro a imensa tela branca da parede e do papel
Para escrever sobre as retas e linhas que desenham no rosto o seu eu...15/10/2008...Roberta
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Dança Contemporânea
São Paulo – SP | Brasil
O Corpo é a Mídia da Dança? e
OUTRAS PARTES
Apresentações nas Unidades SESC:
11/10 - São Caetano - 16h
12/10 - Itaquera - 12h
13/10 - Carmo - 12h
14/10 - Pinheiros - 20h
15/10 - Ipiranga - 20h
16/10 - Sto André - 19h
17/10 - Vila Mariana - 19h
18/10 - Interlagos - 16h
19/10 - Interlagos- 16h
Workshop com Lakka:
Dança Contemporânea / Técnicas Corporais de Contato Com o Solo
18/10 - Interlagos - 11h
Conexões entre Dança de Rua e Dança Contemporânea
19/10 - Interlagos - 11h
Mais informações :
Sesc-SP (11) 2607-8524
www.sescsp.org.br
O Corpo é a Mídia da Dança? e
OUTRAS PARTES
Apresentações nas Unidades SESC:
11/10 - São Caetano - 16h
12/10 - Itaquera - 12h
13/10 - Carmo - 12h
14/10 - Pinheiros - 20h
15/10 - Ipiranga - 20h
16/10 - Sto André - 19h
17/10 - Vila Mariana - 19h
18/10 - Interlagos - 16h
19/10 - Interlagos- 16h
Workshop com Lakka:
Dança Contemporânea / Técnicas Corporais de Contato Com o Solo
18/10 - Interlagos - 11h
Conexões entre Dança de Rua e Dança Contemporânea
19/10 - Interlagos - 11h
Mais informações :
Sesc-SP (11) 2607-8524
www.sescsp.org.br
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
e mais notícias...
Até sexta-feira (18/10), o Sesc São Paulo realiza a Mostra Sesc de Artes, com projetos nas áreas de teatro, música, literatura, dança, artes visuais e artemídia. Esta é a 12ª edição do projeto, que tem como objetivo estimular diversos níveis de observação do público e deslocar a arte dos espaços habituais. Participam da mostra as seguintes unidades: Avenida Paulista, Belenzinho, Carmo, Cinesesc, Consolação, Interlagos, Ipiranga, Itaquera, Pinheiros, Pompéia, Santana, Santo Amaro, Santo André, São Caetano, Vila Mariana e 24 de Maio.
A programação traz artistas nacionais e internacionais. Entre os nacionais, Cláudia Müller apresenta Caixa-Preta e Dança contemporânea em domicílio - os agendamentos podem ser feitos pelo telefone (11) 3234-3083 -, Vanilton Lakka mostra O corpo é a mídia da dança? E outras partes; Wagner Schwartz mostra Placebo 2008 e Bruno Beltrão / Grupo de Rua de Niterói dança H3 (foto). Já entre os internacionais estão a Cia. Sens / Noémie Lafrance com Melt; Armando Menicacci e Christian Delécluse com Under-score e a Cia. Última Vez / Win Vandekeybus com Spiegel (espelho). O público também poderá conferir o resultado da residência do Grupo Cena 11 e Impure Company / Hooman Sharifi - co-produção com o Festival Panorama de Dança.
A programação completa da Mostra Sesc de Artes, com datas, horários e locais pode ser acessada aqui, neste blog.
A programação traz artistas nacionais e internacionais. Entre os nacionais, Cláudia Müller apresenta Caixa-Preta e Dança contemporânea em domicílio - os agendamentos podem ser feitos pelo telefone (11) 3234-3083 -, Vanilton Lakka mostra O corpo é a mídia da dança? E outras partes; Wagner Schwartz mostra Placebo 2008 e Bruno Beltrão / Grupo de Rua de Niterói dança H3 (foto). Já entre os internacionais estão a Cia. Sens / Noémie Lafrance com Melt; Armando Menicacci e Christian Delécluse com Under-score e a Cia. Última Vez / Win Vandekeybus com Spiegel (espelho). O público também poderá conferir o resultado da residência do Grupo Cena 11 e Impure Company / Hooman Sharifi - co-produção com o Festival Panorama de Dança.
A programação completa da Mostra Sesc de Artes, com datas, horários e locais pode ser acessada aqui, neste blog.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Mostra SESC
NOTÍCIAS
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MOSTRA SESC DE ARTES 2008
08/10/2008
O SESC São Paulo realiza de 08 a 18 de outubro a MOSTRA SESC DE ARTES. A proposta dessa edição é estimular diversos níveis de observação do espectador, deslocar a arte dos espaços habituais e apresentar trabalhos em diferentes escalas.
A programação conta com atrações nacionais e internacionais, estréias e apresentações inéditas no Brasil com aproximadamente 80 projetos nas áreas de Teatro, Música, Literatura, Dança, Artes Visuais e Artemídia. Muitas dessas expressões se misturam e dialogam entre si, valorizando a criação artística contemporânea e o caráter educativo presente nas ações desenvolvidas diariamente pelo SESC São Paulo.
Para Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do SESC São Paulo, na MOSTRA SESC DE ARTES o trabalho de caráter socioeducativo do SESC se efetiva, em grande parte, pela apreciação da criação artística. “A Mostra se relaciona com esta ação da entidade, que procura proporcionar ao público o contato com as discussões intelectuais e artísticas contemporâneas. A Mostra reafirma este espaço para novas percepções, questionamentos, olhares e diálogos propostos permanentemente pela entidade", acrescenta.
A MOSTRA SESC DE ARTES acontece nas unidades do SESC na capital e Grande São Paulo e em suas proximidades: Avenida Paulista, Belenzinho, Carmo, Cinesesc, Consolação, Interlagos, Ipiranga, Itaquera, Pinheiros, Pompéia, Santana, Santo Amaro, Santo André, São Caetano, Vila Mariana e 24 de Maio.
Mais informações pelo site da Mostra www.sescsp.org.br/mostra.
Doze anos de Mostra SESC de Artes
Desde 1997 o SESC São Paulo promove um recorte especial na programação de suas unidades. Naquele ano a ação se encerrou com o projeto Babel reunindo cem artistas em um enorme galpão. De lá pra cá foram diversos projetos que prestigiaram importantes nomes e trabalhos da cultura brasileira e mundial como o Mundão, que reuniu representantes da diversidade artística brasileira. A multiplicidade cultural na era da globalização também ganhou sua leitura em 1999... Reticências. Em 2000, o projeto Balaio Brasil descobriu e realçou trabalhos da produção artística nacional que não tinham destaque nas mídias de massa. No ano seguinte a dança foi destaque com a Mostra Internacional SESC de Dança.
No ano de 2002 esse evento recebeu, pela primeira vez, o nome de MOSTRA SESC DE ARTES, sob o título de Ares e Pensares. Já, em 2003, a Mostra escolheu o tema Latinidades, reunindo manifestações artísticas das três Américas e também da Europa. Como parte do Fórum Cultural Mundial, em 2004, levou a discussão da cultura para os campos econômico e social. Com o tema Mediterrâneo, em 2005, a Mostra destacou a diversidade de línguas e pluralidade cultural que circundam o maior mar interno do planeta. Em comemoração aos 60 anos da instituição, em 2006, o evento recebeu, excepcionalmente, o nome de Temporada SESC de Artes com uma extensa programação em diversas áreas artísticas. E, no ano de 2007 foi abordada em Circulações tanto a relação entre obra, espaço e público, quanto o processo criativo dos artistas.
DANÇA
DANÇA CONTEMPORÂNEA EM DOMICÍLIO
Cláudia Müller
(Rio de Janeiro, RJ)
dança / intervenção
Discutindo a questão das experiências particulares, Dança Contemporânea em Domicílio pretende levar pitadas coreográficas para espaços e momentos não-convencionais. Como um serviço “delivery”, o espectador solicita cinco minutos de apresentação e a performer entrega a “encomenda” no endereço escolhido. A cada dois dias, uma região da cidade será atendida. Livre. 5min. Grátis.
Coreografia, direção e performance: Cláudia Müller.
Agendamento a partir do dia 6 de outubro, pelo telefone 11 – 3234 3083.
Atendimento nas seguintes regiões:
Avenida Paulista: dias 9 e 10 de outubro.
Santana: dias 11 e 12 de outubro.
Consolação: dias 13 e 14 de outubro.
Ipiranga: dias 17 e 18 de outubro.
BRUCUTU
Aburussu
(Salvador / Curitiba)
dança / artemídia / intervenção / internet
Inédito em São Paulo. A instalação do grupo Aburussu parte de um símbolo motriz: o brucutu – gorro preto utilizado pela polícia, infratores, marginais, guerrilheiros, revolucionários e soldados do exército. A partir de performance registrada por uma câmera, o público é convidado a assistir ao vídeo usando a mesma máscara. Livre. 20min. Grátis.
Direção e performance: Leo Franco.
Videomaker e assistência de direção: Paula Pó.
Músico: Mateus Dantas.
SESC Santo André: dia 9 de outubro.
Quinta, 18h.
Local: Internet livre
SESC Consolação: dia 10 de outubro.
Sexta, 15h30.
SESC Itaquera: dia 11 de outubro.
Sábado, 16h.
Local: Internet livre
WE FAILED TO HOLD THIS REALITY IN MIND [Nós falhamos em reter esta realidade na mente]
Hooman Sharifi
(Noruega / Irã)
dança / espetáculo
Hooman Sharifi trabalha, neste solo, imagens de sua história pessoal. Juntando diferentes elementos e não seguindo uma narrativa linear, o bailarino dança ao som de músicas típicas iranianas. Durante o espetáculo, o público fica o tempo inteiro iluminado assim como o performer. 14 anos. 60min.
Coreografia e interpretação: Hooman Sharifi.
Apoio: The Norwegian Council for Cultural Affairs, The Norwegian Ministry of Foreign Affairs e Festival Panorama de Dança.
SESC Santana: dia 9 de outubro.
Quinta, 21h.
De R$5 a R$20.
Local: Teatro
Capacidade: 349 lugares
GOD EXISTS, THE MOTHER IS PRESENT, BUT THEY NO LONGER CARE [Deus existe, a mãe está presente, mas eles não se importam mais]
Impure Company / Hooman Sharifi
(Noruega / Irã)
dança / espetáculo
O espetáculo parte de fragmentos dos escritos de Nietzsche, Barthes e Peter Handke. A platéia é convidada a ler os textos projetados, enquanto os bailarinos executam os movimentos. 14 anos. 90 min
Coreografia e direção: Hooman Sharifi.
Com: Rikke Baewert, Loan Hà, Matthew William Smith, Peder Horgen.
SESC Santana: dias 10 e 11 de outubro.
Sexta e sábado, 21h.
Local: Teatro
Capacidade: 349 lugares
De R$5 a R$20.
LAGO AMARELO
Mônica Infante e Laura Miranda
(Curitiba, PR)
performance / dança / instalação
As performers trabalham juntas desde 1990. O projeto pretende instigar as fronteiras entre as mais diferentes linguagens. A instalação utiliza duzentos metros de tecido e contribui para uma reflexão sobre a natureza e a arte contemporânea, para criar uma nova temporalidade. Livre. Grátis.
Direção e concepção: Mônica Infante e Laura Miranda.
Performer: Mônica Infante.
SESC Itaquera: dias 11 e 12 de outubro.
Sábado e domingo, 14h.
O CORPO É A MÍDIA DA DANÇA? E OUTRAS PARTES
Vanilton Lakka
(Uberlândia, MG)
dança / artemídia / espetáculo / internet
O projeto criado pelo artista Vanilton Lakka funde duas performances: O corpo é a mídia da dança? e Outras partes. Apresentadas em conjunto pela primeira vez em São Paulo, investigam a criação, a análise e a composição de movimentos em diversas mídias como o corpo (espetáculo), o telefone (11-5662.9531, que funcionará durante o período da Mostra) e a internet (www.lakka.com.br/midiadadanca). Livre. Grátis.
Concepção geral: Vanilton Lakka.
Formatos coreográficos, criação e execução: Vanilton Lakka e Mauricio Leonard.
Com: Vanilton Lakka, Chiquinho da Costa e Fábio Costa.
SESC São Caetano: dia 11 de outubro.
Sábado, 16h.
SESC Itaquera: dia 12 de outubro.
Domingo, 12h.
SESC Carmo (Poupatempo Sé): dia 13 de outubro.
Segunda, 12h.
SESC Pinheiros: dia 14 de outubro.
Terça, 20h.
SESC Ipiranga: dia 15 de outubro.
Quarta, 20h.
SESC Santo André: dia 16 de outubro.
Quinta, 16h.
SESC Vila Mariana: dia 17 de outubro.
Sexta, 19h.
SESC Interlagos: dia 18 de outubro.
Sábado, 16h.
Local: Áreas de Convivência
PLACEBO 2008
Wagner Schwartz
(Belo Horizonte, MG)
dança / espetáculo
O projeto Placebo 2008 pretende remontar o espetáculo realizado em 2005, e que em 2006 se tornou uma instalação baseada na sensação de engano. Agora o performer Wagner Schwartz está em cena para apresentar a cartografia dos eventos que desenvolveram o trabalho, desdobrando suas idéias, seus conceitos e seu corpo. 16 anos. 50min.
Criação, interpretação e direção de vídeo: Wagner Schwartz.
SESC Consolação: dias 13 e 14.
Segunda e Terça, 21h.
Local: 3º andar
Capacidade: 50 lugares
De R$2,50 a R$10.
CAIXA-PRETA
Cláudia Müller
(Rio de Janeiro, RJ)
dança / espetáculo
Partindo do conceito de que sempre há duas caixas-pretas nos aviões, uma que grava o som dos últimos trinta minutos de comunicação entre pilotos e controle, e a outra, os dados de navegação aérea, o espetáculo acontece em dois momentos. O primeiro, no hall de entrada do espaço cênico, é uma preparação teórica sobre a segunda parte, quando a performer realiza o espetáculo. 14 anos. 50min.
Concepção e criação: Cláudia Müller e Cristina Blanco.
Performance: Cláudia Müller e Ella F.
SESC Consolação: dias 15 e 16.
Quarta e Quinta, 21h.
Local: 3º andar
Capacidade: 50 lugares
De R$2,50 a R$10
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MOSTRA SESC DE ARTES 2008
08/10/2008
O SESC São Paulo realiza de 08 a 18 de outubro a MOSTRA SESC DE ARTES. A proposta dessa edição é estimular diversos níveis de observação do espectador, deslocar a arte dos espaços habituais e apresentar trabalhos em diferentes escalas.
A programação conta com atrações nacionais e internacionais, estréias e apresentações inéditas no Brasil com aproximadamente 80 projetos nas áreas de Teatro, Música, Literatura, Dança, Artes Visuais e Artemídia. Muitas dessas expressões se misturam e dialogam entre si, valorizando a criação artística contemporânea e o caráter educativo presente nas ações desenvolvidas diariamente pelo SESC São Paulo.
Para Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do SESC São Paulo, na MOSTRA SESC DE ARTES o trabalho de caráter socioeducativo do SESC se efetiva, em grande parte, pela apreciação da criação artística. “A Mostra se relaciona com esta ação da entidade, que procura proporcionar ao público o contato com as discussões intelectuais e artísticas contemporâneas. A Mostra reafirma este espaço para novas percepções, questionamentos, olhares e diálogos propostos permanentemente pela entidade", acrescenta.
A MOSTRA SESC DE ARTES acontece nas unidades do SESC na capital e Grande São Paulo e em suas proximidades: Avenida Paulista, Belenzinho, Carmo, Cinesesc, Consolação, Interlagos, Ipiranga, Itaquera, Pinheiros, Pompéia, Santana, Santo Amaro, Santo André, São Caetano, Vila Mariana e 24 de Maio.
Mais informações pelo site da Mostra www.sescsp.org.br/mostra.
Doze anos de Mostra SESC de Artes
Desde 1997 o SESC São Paulo promove um recorte especial na programação de suas unidades. Naquele ano a ação se encerrou com o projeto Babel reunindo cem artistas em um enorme galpão. De lá pra cá foram diversos projetos que prestigiaram importantes nomes e trabalhos da cultura brasileira e mundial como o Mundão, que reuniu representantes da diversidade artística brasileira. A multiplicidade cultural na era da globalização também ganhou sua leitura em 1999... Reticências. Em 2000, o projeto Balaio Brasil descobriu e realçou trabalhos da produção artística nacional que não tinham destaque nas mídias de massa. No ano seguinte a dança foi destaque com a Mostra Internacional SESC de Dança.
No ano de 2002 esse evento recebeu, pela primeira vez, o nome de MOSTRA SESC DE ARTES, sob o título de Ares e Pensares. Já, em 2003, a Mostra escolheu o tema Latinidades, reunindo manifestações artísticas das três Américas e também da Europa. Como parte do Fórum Cultural Mundial, em 2004, levou a discussão da cultura para os campos econômico e social. Com o tema Mediterrâneo, em 2005, a Mostra destacou a diversidade de línguas e pluralidade cultural que circundam o maior mar interno do planeta. Em comemoração aos 60 anos da instituição, em 2006, o evento recebeu, excepcionalmente, o nome de Temporada SESC de Artes com uma extensa programação em diversas áreas artísticas. E, no ano de 2007 foi abordada em Circulações tanto a relação entre obra, espaço e público, quanto o processo criativo dos artistas.
DANÇA
DANÇA CONTEMPORÂNEA EM DOMICÍLIO
Cláudia Müller
(Rio de Janeiro, RJ)
dança / intervenção
Discutindo a questão das experiências particulares, Dança Contemporânea em Domicílio pretende levar pitadas coreográficas para espaços e momentos não-convencionais. Como um serviço “delivery”, o espectador solicita cinco minutos de apresentação e a performer entrega a “encomenda” no endereço escolhido. A cada dois dias, uma região da cidade será atendida. Livre. 5min. Grátis.
Coreografia, direção e performance: Cláudia Müller.
Agendamento a partir do dia 6 de outubro, pelo telefone 11 – 3234 3083.
Atendimento nas seguintes regiões:
Avenida Paulista: dias 9 e 10 de outubro.
Santana: dias 11 e 12 de outubro.
Consolação: dias 13 e 14 de outubro.
Ipiranga: dias 17 e 18 de outubro.
BRUCUTU
Aburussu
(Salvador / Curitiba)
dança / artemídia / intervenção / internet
Inédito em São Paulo. A instalação do grupo Aburussu parte de um símbolo motriz: o brucutu – gorro preto utilizado pela polícia, infratores, marginais, guerrilheiros, revolucionários e soldados do exército. A partir de performance registrada por uma câmera, o público é convidado a assistir ao vídeo usando a mesma máscara. Livre. 20min. Grátis.
Direção e performance: Leo Franco.
Videomaker e assistência de direção: Paula Pó.
Músico: Mateus Dantas.
SESC Santo André: dia 9 de outubro.
Quinta, 18h.
Local: Internet livre
SESC Consolação: dia 10 de outubro.
Sexta, 15h30.
SESC Itaquera: dia 11 de outubro.
Sábado, 16h.
Local: Internet livre
WE FAILED TO HOLD THIS REALITY IN MIND [Nós falhamos em reter esta realidade na mente]
Hooman Sharifi
(Noruega / Irã)
dança / espetáculo
Hooman Sharifi trabalha, neste solo, imagens de sua história pessoal. Juntando diferentes elementos e não seguindo uma narrativa linear, o bailarino dança ao som de músicas típicas iranianas. Durante o espetáculo, o público fica o tempo inteiro iluminado assim como o performer. 14 anos. 60min.
Coreografia e interpretação: Hooman Sharifi.
Apoio: The Norwegian Council for Cultural Affairs, The Norwegian Ministry of Foreign Affairs e Festival Panorama de Dança.
SESC Santana: dia 9 de outubro.
Quinta, 21h.
De R$5 a R$20.
Local: Teatro
Capacidade: 349 lugares
GOD EXISTS, THE MOTHER IS PRESENT, BUT THEY NO LONGER CARE [Deus existe, a mãe está presente, mas eles não se importam mais]
Impure Company / Hooman Sharifi
(Noruega / Irã)
dança / espetáculo
O espetáculo parte de fragmentos dos escritos de Nietzsche, Barthes e Peter Handke. A platéia é convidada a ler os textos projetados, enquanto os bailarinos executam os movimentos. 14 anos. 90 min
Coreografia e direção: Hooman Sharifi.
Com: Rikke Baewert, Loan Hà, Matthew William Smith, Peder Horgen.
SESC Santana: dias 10 e 11 de outubro.
Sexta e sábado, 21h.
Local: Teatro
Capacidade: 349 lugares
De R$5 a R$20.
LAGO AMARELO
Mônica Infante e Laura Miranda
(Curitiba, PR)
performance / dança / instalação
As performers trabalham juntas desde 1990. O projeto pretende instigar as fronteiras entre as mais diferentes linguagens. A instalação utiliza duzentos metros de tecido e contribui para uma reflexão sobre a natureza e a arte contemporânea, para criar uma nova temporalidade. Livre. Grátis.
Direção e concepção: Mônica Infante e Laura Miranda.
Performer: Mônica Infante.
SESC Itaquera: dias 11 e 12 de outubro.
Sábado e domingo, 14h.
O CORPO É A MÍDIA DA DANÇA? E OUTRAS PARTES
Vanilton Lakka
(Uberlândia, MG)
dança / artemídia / espetáculo / internet
O projeto criado pelo artista Vanilton Lakka funde duas performances: O corpo é a mídia da dança? e Outras partes. Apresentadas em conjunto pela primeira vez em São Paulo, investigam a criação, a análise e a composição de movimentos em diversas mídias como o corpo (espetáculo), o telefone (11-5662.9531, que funcionará durante o período da Mostra) e a internet (www.lakka.com.br/midiadadanca). Livre. Grátis.
Concepção geral: Vanilton Lakka.
Formatos coreográficos, criação e execução: Vanilton Lakka e Mauricio Leonard.
Com: Vanilton Lakka, Chiquinho da Costa e Fábio Costa.
SESC São Caetano: dia 11 de outubro.
Sábado, 16h.
SESC Itaquera: dia 12 de outubro.
Domingo, 12h.
SESC Carmo (Poupatempo Sé): dia 13 de outubro.
Segunda, 12h.
SESC Pinheiros: dia 14 de outubro.
Terça, 20h.
SESC Ipiranga: dia 15 de outubro.
Quarta, 20h.
SESC Santo André: dia 16 de outubro.
Quinta, 16h.
SESC Vila Mariana: dia 17 de outubro.
Sexta, 19h.
SESC Interlagos: dia 18 de outubro.
Sábado, 16h.
Local: Áreas de Convivência
PLACEBO 2008
Wagner Schwartz
(Belo Horizonte, MG)
dança / espetáculo
O projeto Placebo 2008 pretende remontar o espetáculo realizado em 2005, e que em 2006 se tornou uma instalação baseada na sensação de engano. Agora o performer Wagner Schwartz está em cena para apresentar a cartografia dos eventos que desenvolveram o trabalho, desdobrando suas idéias, seus conceitos e seu corpo. 16 anos. 50min.
Criação, interpretação e direção de vídeo: Wagner Schwartz.
SESC Consolação: dias 13 e 14.
Segunda e Terça, 21h.
Local: 3º andar
Capacidade: 50 lugares
De R$2,50 a R$10.
CAIXA-PRETA
Cláudia Müller
(Rio de Janeiro, RJ)
dança / espetáculo
Partindo do conceito de que sempre há duas caixas-pretas nos aviões, uma que grava o som dos últimos trinta minutos de comunicação entre pilotos e controle, e a outra, os dados de navegação aérea, o espetáculo acontece em dois momentos. O primeiro, no hall de entrada do espaço cênico, é uma preparação teórica sobre a segunda parte, quando a performer realiza o espetáculo. 14 anos. 50min.
Concepção e criação: Cláudia Müller e Cristina Blanco.
Performance: Cláudia Müller e Ella F.
SESC Consolação: dias 15 e 16.
Quarta e Quinta, 21h.
Local: 3º andar
Capacidade: 50 lugares
De R$2,50 a R$10
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
terça-feira, 16 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Outro Vôo
Escrever um poema
Sem pena, rascunho
Debulhar nele meu mundo
Minha ânsia de vomitar palavras em vez de lágrimas
Rabiscar movimentos
No papel do chão
Um lado urbano trabalhando
Outro se afogando de tantos de mim...
Roberta Roldão
Sem pena, rascunho
Debulhar nele meu mundo
Minha ânsia de vomitar palavras em vez de lágrimas
Rabiscar movimentos
No papel do chão
Um lado urbano trabalhando
Outro se afogando de tantos de mim...
Roberta Roldão
Vôo
Meu espírito, relógio torto, sabe a hora de despertar
Abre a janela do túnel do vento
Vem, revoltado de acordar
Abre o dia
Fecha a lua
Guarda o corpo crescende de mil sóis noturnos, num outro lugar
Corpo enverga feito galho, caule de vértebras
Cabeça plantada no cimento
Nascendo em tédios subterrâneos
Guardo o vôo pra noite
Escuro, hora de voar!
Roberta Roldão (2 de setembro de 2008)
Abre a janela do túnel do vento
Vem, revoltado de acordar
Abre o dia
Fecha a lua
Guarda o corpo crescende de mil sóis noturnos, num outro lugar
Corpo enverga feito galho, caule de vértebras
Cabeça plantada no cimento
Nascendo em tédios subterrâneos
Guardo o vôo pra noite
Escuro, hora de voar!
Roberta Roldão (2 de setembro de 2008)
terça-feira, 9 de setembro de 2008
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Segredos da Floresta
SEGREDOS DA FLORESTA
ROBERTA FERREIRA ROLDÃO
O Rio Amazonas é o primeiro rio do mundo em volume de descarga (de 70.000 a 280.000 metros cúbicos por segundo), sendo navegável até a cidade de Manaus. A sua extensão é de 7.025 km, de sua nascente no Apurimac, localizado na encosta dos Andes, ao Oceano Atlântico.
O Amazonas chega a atingir mais de dez quilômetros de largura durante seu percurso. Possui muitos afluentes, tais como: Rio Negro, Japurá, Xingu, Tapajós, Purus, Madeira, que alagam a Amazônia, vasta planície.
A Amazônia é quase da mesma extensão que a parte continental dos Estados Unidos e abrange o maior sistema fluvial do mundo, o que significa uma enorme abundância de água.
A maior parte dessa imensa floresta está no Brasil, portanto, cada um de nós deve se voltar, com atenção, para a importância deste fato.
Os Estados Unidos, a França, a Alemanha, o Japão e os Países Baixos fizeram ofertas de troca de parte de seu crédito, devido às ditas “dívidas externas”, pela natureza.
Portanto, o Brasil não pode usar sua dívida externa como justificativa para a superexploração dos recursos naturais nacionais, como ocorre com as florestas.
Também não pode o Governo subsidiar, através de incentivos e isenções de impostos, formas de desenvolvimento que prejudiquem o meio ambiente. São exemplos de atividades que geram impactos ambientais: criação de gado na Amazônia; extração de madeira; construção de minas e represas em locais indevidos, dentre tantos empreendimentos que dependem de subsídios governamentais para serem economicamente viável.
A Amazônia cobre 60% da superfície do Brasil e a maioria das pessoas pouco sabe a respeito do que significa isso em termos de riquezas, biodiversidade, recursos naturais...Essa região tão cobiçada possui vários aspectos, muitos deles sequer são abordados, como os aspectos geográficos, históricos, políticos, ambientais, entre outros; além de existir neste local habitantes que vivem em prefeita harmonia com a imensa floresta.
Seria essencial que o estudo das riquezas da Amazônia integrasse o currículo de todos os professores e alunos, pois somente conhecendo nossas potencialidades e riquezas seremos capazes de valorizar nossa terra. A verdade é que a Amazônia vai sendo comida pelas bordas e perdemos, a cada dia, muito de nossa história.
Já disse Mario de Andrade que “o brasileiro vive o Brasil e não o descobre”, somos incapazes de reconhecer que estamos comendo a Amazônia. Comendo sim! A carne bovina, a soja, as queimadas têm devorado a última grande área natural do planeta. Perderemos e muito se não acordarmos a tempo. Questões mundiais, como o clima, as perdas de nações indígenas e sua cultura tradicional são irreversíveis.
Se o Governo facilita empreendimentos que matam nossa maior riqueza material e cultural, patrocina nosso próprio massacre. “O Brasil é o campeão mundial de desmatamentos, responsável pela depredação de uma área superior a 650 mil km², cerca de 20% de sua Amazônia, o que corresponde a uma superfície maior que a região Sul”. É o mesmo que rasgar dinheiro e jogar fora, pelo ralo, saúde. A Floresta abriga vários tipos de vegetação, que se apresentam de diversas maneiras, dependendo do clima, formação geológica, do relevo, do solo, da hidrografia e de outros fatores naturais que, em comunhão, criam campinaranas, florestas estacionais deciduais ou semideciduais, refúgios montanos, savanas amazônicas, etc.
Somente na Amazônia brasileira, segundo o WWF, estão 67% dos mamíferos, 59% das aves e 32% dos anfíbios registrados no país. O bioma amazônico é o mais rico, heterogêneo e desconhecido paraíso ecológico do planeta. Então, o mínimo que nos resta é tentar conhecer um pouco do que nos rodeia, além de buscar soluções alternativas e ambientalmente sadias para preservarmos nossas riquezas e multiplicá-las para as futuras gerações.
ROBERTA FERREIRA ROLDÃO
O Rio Amazonas é o primeiro rio do mundo em volume de descarga (de 70.000 a 280.000 metros cúbicos por segundo), sendo navegável até a cidade de Manaus. A sua extensão é de 7.025 km, de sua nascente no Apurimac, localizado na encosta dos Andes, ao Oceano Atlântico.
O Amazonas chega a atingir mais de dez quilômetros de largura durante seu percurso. Possui muitos afluentes, tais como: Rio Negro, Japurá, Xingu, Tapajós, Purus, Madeira, que alagam a Amazônia, vasta planície.
A Amazônia é quase da mesma extensão que a parte continental dos Estados Unidos e abrange o maior sistema fluvial do mundo, o que significa uma enorme abundância de água.
A maior parte dessa imensa floresta está no Brasil, portanto, cada um de nós deve se voltar, com atenção, para a importância deste fato.
Os Estados Unidos, a França, a Alemanha, o Japão e os Países Baixos fizeram ofertas de troca de parte de seu crédito, devido às ditas “dívidas externas”, pela natureza.
Portanto, o Brasil não pode usar sua dívida externa como justificativa para a superexploração dos recursos naturais nacionais, como ocorre com as florestas.
Também não pode o Governo subsidiar, através de incentivos e isenções de impostos, formas de desenvolvimento que prejudiquem o meio ambiente. São exemplos de atividades que geram impactos ambientais: criação de gado na Amazônia; extração de madeira; construção de minas e represas em locais indevidos, dentre tantos empreendimentos que dependem de subsídios governamentais para serem economicamente viável.
A Amazônia cobre 60% da superfície do Brasil e a maioria das pessoas pouco sabe a respeito do que significa isso em termos de riquezas, biodiversidade, recursos naturais...Essa região tão cobiçada possui vários aspectos, muitos deles sequer são abordados, como os aspectos geográficos, históricos, políticos, ambientais, entre outros; além de existir neste local habitantes que vivem em prefeita harmonia com a imensa floresta.
Seria essencial que o estudo das riquezas da Amazônia integrasse o currículo de todos os professores e alunos, pois somente conhecendo nossas potencialidades e riquezas seremos capazes de valorizar nossa terra. A verdade é que a Amazônia vai sendo comida pelas bordas e perdemos, a cada dia, muito de nossa história.
Já disse Mario de Andrade que “o brasileiro vive o Brasil e não o descobre”, somos incapazes de reconhecer que estamos comendo a Amazônia. Comendo sim! A carne bovina, a soja, as queimadas têm devorado a última grande área natural do planeta. Perderemos e muito se não acordarmos a tempo. Questões mundiais, como o clima, as perdas de nações indígenas e sua cultura tradicional são irreversíveis.
Se o Governo facilita empreendimentos que matam nossa maior riqueza material e cultural, patrocina nosso próprio massacre. “O Brasil é o campeão mundial de desmatamentos, responsável pela depredação de uma área superior a 650 mil km², cerca de 20% de sua Amazônia, o que corresponde a uma superfície maior que a região Sul”. É o mesmo que rasgar dinheiro e jogar fora, pelo ralo, saúde. A Floresta abriga vários tipos de vegetação, que se apresentam de diversas maneiras, dependendo do clima, formação geológica, do relevo, do solo, da hidrografia e de outros fatores naturais que, em comunhão, criam campinaranas, florestas estacionais deciduais ou semideciduais, refúgios montanos, savanas amazônicas, etc.
Somente na Amazônia brasileira, segundo o WWF, estão 67% dos mamíferos, 59% das aves e 32% dos anfíbios registrados no país. O bioma amazônico é o mais rico, heterogêneo e desconhecido paraíso ecológico do planeta. Então, o mínimo que nos resta é tentar conhecer um pouco do que nos rodeia, além de buscar soluções alternativas e ambientalmente sadias para preservarmos nossas riquezas e multiplicá-las para as futuras gerações.
Coca-cola é isso aí!
Coca-cola é isso aí!
Comunidades rurais da Índia, que convivem com engarrafadoras da Coca-Cola, já sofrem com a falta de água na região. Uma fábrica é capaz de captar até um milhão de litros de água por dia. Na Colômbia, desde 1990, oito trabalhadores de fábricas da multinacional, que atuavam no Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação, já foram assassinados por grupos paramilitares com a conivência da empresa. Na Turquia, 14 motoristas da empresa, atuantes nos sindicatos, já a denunciaram por intimidação e tortura. Coca-Cola é isso aí. Os casosestão relatados no documento "Coca-Cola – o informe alternativo", divulgado na Cidade do México pela organizaçãoo não-governamental War on Want. É por isso que, na visão dos ativistas da entidade, boicotar os produtos da transnacional não significa apenas defender a água. "Quem decide não consumir mais produtos da Coca-Cola é porque chegou a um alto grau de consciência política", afirma Gustavo Castro, do México.
No país em que o atual presidente da República já foi presidente nacional da multinacional, a empresa está se apoderando dos recursos hídricos. De acordo com o relatório, a Coca-Cola está recebendoincentivos e isenções para privatizar os aquíferos do Estado de
Chiapas, rico em água. "No México, a Coca-Cola entrou na vida familiar, é parte da paisagem e da vida das pessoas", relata Castro.
O indiano Amit Srivastava, da organização India Resources, relata que no seu país a Coca-Cola arrasa comunidades onde possui fábricas engarrafadoras. A quantidade de água utilizada pela empresa é tanta que em algumas regiões o nível dos rios já baixou até 10 metros em cinco anos. "Quase toda a água que a Coca-Cola usa é para limpar máquinas e garrafas. Eles colocam produtos químicos na água e a contaminam, prejudicando solos, plantas e aquíferos", afirma.
De acordo com Srivastava 70% da população indiana vive da agriculturae as consequências da presença da Coca-Cola no país são trágicas para esse setor. "Beber Coca-Cola é como beber o sangue dos agricultores da Índia", completa.
O dirigente sindical Javier Correa, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Industria de Alimentação da Colômbia, denuncia uma outra faceta da transnacional: a repressão aos sindicatos e a violência contra os trabalhadores. Desde 1990, são nove sindicalistas funcionários da empresa mortos por grupos paramilitares, 14 presos e 48 vítimas de ameaças de morte, como é o caso de Correa. "São boas as relações entre a Coca-Cola e os paramilitares", denuncia.
Todos os casos de violação de direitos humanos, de exploração pedratória dos recursos hídricos e contaminação da água, levaram a Coca-Cola a patrocinar o IV Fórum Mundial da Água, na opinião de Amit Srivastava. O evento, que termina no dia 22 na Cidade do México, seria um grande exercício de relações públicas da empresa. "É inacreditável que a Coca-Cola esteja patrocinando um fórum internacional sobre água, porque sua relação com ela é extremamente insustentável", declara.
No contexto do Fórum Internacional em De fesa da Água, evento paralelo ao oficial, a organização War on Want divulgou sua proposta de uma campanha internacional de boicote aos produtos da empresa. "A Coca Cola não entende de ética. Não há como negociar com essa empresa, porque a única coisa que ela entende é de dinheiro. Por isso precisamos boicotar seus produtos",afirma Srivastava. De acordo com a organização, universidades estadunidenses, como a de Michigang e de Nova York, já cancelaram seus contratos com a empresa.
Roberta Roldão
Comunidades rurais da Índia, que convivem com engarrafadoras da Coca-Cola, já sofrem com a falta de água na região. Uma fábrica é capaz de captar até um milhão de litros de água por dia. Na Colômbia, desde 1990, oito trabalhadores de fábricas da multinacional, que atuavam no Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação, já foram assassinados por grupos paramilitares com a conivência da empresa. Na Turquia, 14 motoristas da empresa, atuantes nos sindicatos, já a denunciaram por intimidação e tortura. Coca-Cola é isso aí. Os casosestão relatados no documento "Coca-Cola – o informe alternativo", divulgado na Cidade do México pela organizaçãoo não-governamental War on Want. É por isso que, na visão dos ativistas da entidade, boicotar os produtos da transnacional não significa apenas defender a água. "Quem decide não consumir mais produtos da Coca-Cola é porque chegou a um alto grau de consciência política", afirma Gustavo Castro, do México.
No país em que o atual presidente da República já foi presidente nacional da multinacional, a empresa está se apoderando dos recursos hídricos. De acordo com o relatório, a Coca-Cola está recebendoincentivos e isenções para privatizar os aquíferos do Estado de
Chiapas, rico em água. "No México, a Coca-Cola entrou na vida familiar, é parte da paisagem e da vida das pessoas", relata Castro.
O indiano Amit Srivastava, da organização India Resources, relata que no seu país a Coca-Cola arrasa comunidades onde possui fábricas engarrafadoras. A quantidade de água utilizada pela empresa é tanta que em algumas regiões o nível dos rios já baixou até 10 metros em cinco anos. "Quase toda a água que a Coca-Cola usa é para limpar máquinas e garrafas. Eles colocam produtos químicos na água e a contaminam, prejudicando solos, plantas e aquíferos", afirma.
De acordo com Srivastava 70% da população indiana vive da agriculturae as consequências da presença da Coca-Cola no país são trágicas para esse setor. "Beber Coca-Cola é como beber o sangue dos agricultores da Índia", completa.
O dirigente sindical Javier Correa, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Industria de Alimentação da Colômbia, denuncia uma outra faceta da transnacional: a repressão aos sindicatos e a violência contra os trabalhadores. Desde 1990, são nove sindicalistas funcionários da empresa mortos por grupos paramilitares, 14 presos e 48 vítimas de ameaças de morte, como é o caso de Correa. "São boas as relações entre a Coca-Cola e os paramilitares", denuncia.
Todos os casos de violação de direitos humanos, de exploração pedratória dos recursos hídricos e contaminação da água, levaram a Coca-Cola a patrocinar o IV Fórum Mundial da Água, na opinião de Amit Srivastava. O evento, que termina no dia 22 na Cidade do México, seria um grande exercício de relações públicas da empresa. "É inacreditável que a Coca-Cola esteja patrocinando um fórum internacional sobre água, porque sua relação com ela é extremamente insustentável", declara.
No contexto do Fórum Internacional em De fesa da Água, evento paralelo ao oficial, a organização War on Want divulgou sua proposta de uma campanha internacional de boicote aos produtos da empresa. "A Coca Cola não entende de ética. Não há como negociar com essa empresa, porque a única coisa que ela entende é de dinheiro. Por isso precisamos boicotar seus produtos",afirma Srivastava. De acordo com a organização, universidades estadunidenses, como a de Michigang e de Nova York, já cancelaram seus contratos com a empresa.
Roberta Roldão
CIRO GOMES E MOISÉS: A SEMELHANÇA ESTÁ NO POVO SOFRIDO E NA ESTRATÉGIA POLÍTICA.
Assim como Moisés foi beneficiado pela situação de escravidão do povo do Egito para que se tornasse o messias da libertação, o atual político Ciro Gomes aproveita-se da escravidão do povo nordestino em relação à seca para defender a faraônica obra de transposição do Rio São Francisco. Não surpreenderá os estudiosos o fato dele ser visto como um messias enviado para por fim à ”indústria da seca”, que durante tantos anos vem massacrando o povo do semi-árido, deixando a população cada vez mais abatida e sofrida pela calamidade e miséria provocada pela seca na região.
A Itália esperou um salvador para por fim à devastação da Lombardia, os Egípcios esperaram “o enviado de Deus” e agora o povo nordestino espera que o Padre Cícero envie alguém que os redima da crueldade da seca.
Sabe-se que Ciro Gomes não possui apenas ações justas e nem mesmo é alguém que possua Deus mais próximo dele do que os outros homens, mas a estratégia política vai colocá-lo neste patamar, viabilizando eleições bastante populares.
Neste caso, a guerra é contra a seca e a arma usada será a construção de uma obra capaz de endeusar seu idealizador, assim como a transamazônica, que moveu multidões e acabou sendo uma obra perdida no meio da selva.
É assim que direito, biologia, hidrologia, antropologia, sociologia e psicologia se entrelaçam em propostas políticas mirabolantes. Afirmativa real quando se pensa em viabilidade do projeto, conforme estudos científicos feitos no local (Fonte: EIA/RIMA: Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental – Julho 2004 – Ministério de Integração Nacional – Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional). Há um discurso inconsciente em relação à natureza e em relação aos impactos ambientais que serão gerados com o decorrer de anos, muitos deles imprevisíveis e capazes de gerar mortes, epidemias, extinção de espécies, especulações imobiliárias, deslocamento de comunidades tradicionais e sua sabedoria tradicional, verdadeiro patrimônio para a Humanidade.
A verdade é que nem mesmo houve tempo suficiente para uma discussão acerca dos impactos ambientais, entendendo-se meio ambiente no sentido mais amplo e holístico da palavra, como a própria Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/1981) determina.
Está sendo dito que a captação de água do rio transposta para este projeto de Transposição do Rio São Francisco será apenas 3,5% da sua vazão disponível, conforme dados fornecidos no EIA/RIMA, mas a questão é exatamente o apenas, são, em outras palavras os 1.850 m² de água do Rio São Francisco ou 63,5 m³/s que serão transpostos com destinação às bacias do Jaguaribe, Apodi, Piranhas-Açu, Paraíba e Estado do Pernambuco, como se na natureza isso não significasse nada...
Os impactos negativos são vários: introdução de tensões e riscos sociais durante a construção; ruptura de relações sociocomunitárias durante a fase de obra; possibilidade real e concreta de interferência com populações indígenas, desrespeito à Constituição Federal de 1988 (uma Constituição Declaradamente Ambientalista em seu Artigo 225); aumento das emissões de poeiras; aumento e aparecimento de outras doenças, visto que a água é um excelente vetor; perda de terras potencialmente agricultáveis; desapropriações e todos conflitos que decorrem desta; especulação imobiliária nas várzeas potencialmente irrigáveis no entorno dos canais; Risco Real de interferência com o Patrimônio Cultural; Perda e fragmentação de no mínimo 430 hectares de áreas com vegetação nativa, além de hábitats e ecossistemas, com ampla fauna terrestre; Modificação da composição das Comunidades Biológicas Aquáticas Nativas das bacias receptoras; Risco de redução da Biodiversidade das Comunidades Biológicas Aquáticas nas bacias receptoras; Comprometimento do conhecimento da História Biogeográfica dos Grupos Biológicos Aquáticos Nativos; Risco de introdução de espécies invasoras, tais como peixes potencialmente daninhos ao homem nas bacias receptoras; Interferência sobre a pesca nos açudes receptores; Risco de proliferação de vetores; Maior número de ocorrência de acidentes com animais peçonhentos; Aceleração do processo erosivo e de carreamento de sedimentos; Modificação no Regime Fluvial do Rio São Francisco; Eutrofização dos novos reservatórios; entre outros diversos impactos que poderiam ser citados e que encontram-se compilados em uma folha de papel A4 do EIA/RIMA, que mais parece um projeto encomendado, para promover e afirmar correta uma teoria, sem ao menos apresentar outros meios, ignorando a Teoria do Caos e o efeito borboleta, descoberto no começo da década de 60 pelo meteorologista Edward Lorenz:
“Uma Borboleta que, hoje, agita o ar em Pequim pode causar, daqui a um mês, uma tempestade em Nova York”.
As condições propícias garantem uma corrida em favor daqueles seres famintos, que em vez de verem o mar abrir-se, verão as águas do São Francisco serem levadas de um lugar para outro, por uma obra cara e que gerará, na verdade, enormes impactos ambientais.
Roberta Ferreira Roldão
Especialista em Recursos Hídricos e Direito Ambiental
Contato: robertaferreiraroldao@hotmail.com (34)9157-6241 ou
Assim como Moisés foi beneficiado pela situação de escravidão do povo do Egito para que se tornasse o messias da libertação, o atual político Ciro Gomes aproveita-se da escravidão do povo nordestino em relação à seca para defender a faraônica obra de transposição do Rio São Francisco. Não surpreenderá os estudiosos o fato dele ser visto como um messias enviado para por fim à ”indústria da seca”, que durante tantos anos vem massacrando o povo do semi-árido, deixando a população cada vez mais abatida e sofrida pela calamidade e miséria provocada pela seca na região.
A Itália esperou um salvador para por fim à devastação da Lombardia, os Egípcios esperaram “o enviado de Deus” e agora o povo nordestino espera que o Padre Cícero envie alguém que os redima da crueldade da seca.
Sabe-se que Ciro Gomes não possui apenas ações justas e nem mesmo é alguém que possua Deus mais próximo dele do que os outros homens, mas a estratégia política vai colocá-lo neste patamar, viabilizando eleições bastante populares.
Neste caso, a guerra é contra a seca e a arma usada será a construção de uma obra capaz de endeusar seu idealizador, assim como a transamazônica, que moveu multidões e acabou sendo uma obra perdida no meio da selva.
É assim que direito, biologia, hidrologia, antropologia, sociologia e psicologia se entrelaçam em propostas políticas mirabolantes. Afirmativa real quando se pensa em viabilidade do projeto, conforme estudos científicos feitos no local (Fonte: EIA/RIMA: Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental – Julho 2004 – Ministério de Integração Nacional – Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional). Há um discurso inconsciente em relação à natureza e em relação aos impactos ambientais que serão gerados com o decorrer de anos, muitos deles imprevisíveis e capazes de gerar mortes, epidemias, extinção de espécies, especulações imobiliárias, deslocamento de comunidades tradicionais e sua sabedoria tradicional, verdadeiro patrimônio para a Humanidade.
A verdade é que nem mesmo houve tempo suficiente para uma discussão acerca dos impactos ambientais, entendendo-se meio ambiente no sentido mais amplo e holístico da palavra, como a própria Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/1981) determina.
Está sendo dito que a captação de água do rio transposta para este projeto de Transposição do Rio São Francisco será apenas 3,5% da sua vazão disponível, conforme dados fornecidos no EIA/RIMA, mas a questão é exatamente o apenas, são, em outras palavras os 1.850 m² de água do Rio São Francisco ou 63,5 m³/s que serão transpostos com destinação às bacias do Jaguaribe, Apodi, Piranhas-Açu, Paraíba e Estado do Pernambuco, como se na natureza isso não significasse nada...
Os impactos negativos são vários: introdução de tensões e riscos sociais durante a construção; ruptura de relações sociocomunitárias durante a fase de obra; possibilidade real e concreta de interferência com populações indígenas, desrespeito à Constituição Federal de 1988 (uma Constituição Declaradamente Ambientalista em seu Artigo 225); aumento das emissões de poeiras; aumento e aparecimento de outras doenças, visto que a água é um excelente vetor; perda de terras potencialmente agricultáveis; desapropriações e todos conflitos que decorrem desta; especulação imobiliária nas várzeas potencialmente irrigáveis no entorno dos canais; Risco Real de interferência com o Patrimônio Cultural; Perda e fragmentação de no mínimo 430 hectares de áreas com vegetação nativa, além de hábitats e ecossistemas, com ampla fauna terrestre; Modificação da composição das Comunidades Biológicas Aquáticas Nativas das bacias receptoras; Risco de redução da Biodiversidade das Comunidades Biológicas Aquáticas nas bacias receptoras; Comprometimento do conhecimento da História Biogeográfica dos Grupos Biológicos Aquáticos Nativos; Risco de introdução de espécies invasoras, tais como peixes potencialmente daninhos ao homem nas bacias receptoras; Interferência sobre a pesca nos açudes receptores; Risco de proliferação de vetores; Maior número de ocorrência de acidentes com animais peçonhentos; Aceleração do processo erosivo e de carreamento de sedimentos; Modificação no Regime Fluvial do Rio São Francisco; Eutrofização dos novos reservatórios; entre outros diversos impactos que poderiam ser citados e que encontram-se compilados em uma folha de papel A4 do EIA/RIMA, que mais parece um projeto encomendado, para promover e afirmar correta uma teoria, sem ao menos apresentar outros meios, ignorando a Teoria do Caos e o efeito borboleta, descoberto no começo da década de 60 pelo meteorologista Edward Lorenz:
“Uma Borboleta que, hoje, agita o ar em Pequim pode causar, daqui a um mês, uma tempestade em Nova York”.
As condições propícias garantem uma corrida em favor daqueles seres famintos, que em vez de verem o mar abrir-se, verão as águas do São Francisco serem levadas de um lugar para outro, por uma obra cara e que gerará, na verdade, enormes impactos ambientais.
Roberta Ferreira Roldão
Especialista em Recursos Hídricos e Direito Ambiental
Contato: robertaferreiraroldao@hotmail.com (34)9157-6241 ou
Povo-em-pé
Os índios norte-americanos chamam as árvores de povo-em-pé, isso porque consideram todas as árvores parentes, irmãos e irmãs, que são os seres do reino das plantas e fornecem, através da doação, oxigênio ao resto dos filhos da Terra.
Cada árvore, um ser único, que através de seus galhos e troncos dá abrigo aos seres que têm asas, fornece asilo às criaturas de quatro patas, produz material para a construção das casas dos companheiros humanos, sombra...
Os Cherokees ensinam que o Povo-em-pé e todos os outros povos do reino das plantas são os seres dadivosos que provêem, o tempo inteiro, às necessidades dos outros seres. Cada árvore, cada planta possui seus próprios dons, talentos e habilidades a serem compartilhados. Algumas árvores dão frutos, enquanto outras fornecem curas para distúrbios em nossos níveis físicos e emocionais.
As florestas tropicais estão repletas de árvores curativas ou que fornecem substâncias como a borracha, que pode auxiliar a humanidade, são exemplos: móveis, goma de mascar, rayon, livros, papel, lápis, fósforos, especiarias e temperos, frutas, oleaginosas, cordas, pneus, remédios, sapê e vários outros benefícios, que o povo-em-pé vêm nos ofertando generosamente.
E o que fazemos para retribuir a dádiva? Cortamos mais e mais árvores, não respeitamos a nossa biodiversidade e vamos destruindo nossa farmácia natural, desnutrindo a Terra.
A mensagem do Povo-em-pé é de que precisamos nos doar mais, plantar mais e acreditar que preservar é mesmo o melhor caminho.
Os Senecas dizem que toda árvore tem mais raízes do que galhos, este ensinamento nos fala de como cada Pessoa-em-pé está profundamente ligada à “Mãe Terra” e assim como nós, possui uma espinha (o tronco), braços (os galhos), cabelos (folhas) e vida. Cada ser humano possui um corpo diferente do outro, assim como cada árvore é única, não há duas iguais.
Afirmam os índios: “A raiz do ser está ali onde está a força. A raiz de todas as civilizações que estão por vir já vive neste momento dentro de cada um de nós. Nutrir o futuro equivale a honrar as sementes do presente, permitindo que elas cresçam e desenvolvam”.
Plantar sementes é pensar no amanhã, seja uma semente de árvore, sejam sementes simbólicas, tais como bons projetos, boas administrações, boas atitudes.Plante sua árvore e veja o Povo-em-pé como um irmão... Leia livros e agradeça o papel, enfim, respire e saiba que o ar é purificado através da fotossíntese e que plantar árvores é sinônimo de gratidão.
Os índios norte-americanos chamam as árvores de povo-em-pé, isso porque consideram todas as árvores parentes, irmãos e irmãs, que são os seres do reino das plantas e fornecem, através da doação, oxigênio ao resto dos filhos da Terra.
Cada árvore, um ser único, que através de seus galhos e troncos dá abrigo aos seres que têm asas, fornece asilo às criaturas de quatro patas, produz material para a construção das casas dos companheiros humanos, sombra...
Os Cherokees ensinam que o Povo-em-pé e todos os outros povos do reino das plantas são os seres dadivosos que provêem, o tempo inteiro, às necessidades dos outros seres. Cada árvore, cada planta possui seus próprios dons, talentos e habilidades a serem compartilhados. Algumas árvores dão frutos, enquanto outras fornecem curas para distúrbios em nossos níveis físicos e emocionais.
As florestas tropicais estão repletas de árvores curativas ou que fornecem substâncias como a borracha, que pode auxiliar a humanidade, são exemplos: móveis, goma de mascar, rayon, livros, papel, lápis, fósforos, especiarias e temperos, frutas, oleaginosas, cordas, pneus, remédios, sapê e vários outros benefícios, que o povo-em-pé vêm nos ofertando generosamente.
E o que fazemos para retribuir a dádiva? Cortamos mais e mais árvores, não respeitamos a nossa biodiversidade e vamos destruindo nossa farmácia natural, desnutrindo a Terra.
A mensagem do Povo-em-pé é de que precisamos nos doar mais, plantar mais e acreditar que preservar é mesmo o melhor caminho.
Os Senecas dizem que toda árvore tem mais raízes do que galhos, este ensinamento nos fala de como cada Pessoa-em-pé está profundamente ligada à “Mãe Terra” e assim como nós, possui uma espinha (o tronco), braços (os galhos), cabelos (folhas) e vida. Cada ser humano possui um corpo diferente do outro, assim como cada árvore é única, não há duas iguais.
Afirmam os índios: “A raiz do ser está ali onde está a força. A raiz de todas as civilizações que estão por vir já vive neste momento dentro de cada um de nós. Nutrir o futuro equivale a honrar as sementes do presente, permitindo que elas cresçam e desenvolvam”.
Plantar sementes é pensar no amanhã, seja uma semente de árvore, sejam sementes simbólicas, tais como bons projetos, boas administrações, boas atitudes.Plante sua árvore e veja o Povo-em-pé como um irmão... Leia livros e agradeça o papel, enfim, respire e saiba que o ar é purificado através da fotossíntese e que plantar árvores é sinônimo de gratidão.
ROBERTA ROLDÃO.
Cia Riscas
Caros alunos, amigos e bailarinos,
Dia 29 de agosto às 21h tem apresentação da Cia Riscas, de Ribeirão Preto, no Teatro SESIMINAS (Centro de Cultura José Maria Barra) e dia 30/08 (9:30 às 12h) tem workshop de Dança Contemporânea, Bailarina Andréa Barbosa, Técnica – Workshop coreográfico de cunho contemporâneo que mostra o processo de criação do espetáculo, buscando uma interação das pessoas com o trabalho. A oficina é baseada em exercícios-laboratórios e também serão repassados alguns trechos do espetáculo “Concepções Coreográficas”. Valor: R$ 10,00. Roberta Roldão (Instrutora de dança do Centro de Cultura José Maria Barra)
Dia 29 de agosto às 21h tem apresentação da Cia Riscas, de Ribeirão Preto, no Teatro SESIMINAS (Centro de Cultura José Maria Barra) e dia 30/08 (9:30 às 12h) tem workshop de Dança Contemporânea, Bailarina Andréa Barbosa, Técnica – Workshop coreográfico de cunho contemporâneo que mostra o processo de criação do espetáculo, buscando uma interação das pessoas com o trabalho. A oficina é baseada em exercícios-laboratórios e também serão repassados alguns trechos do espetáculo “Concepções Coreográficas”. Valor: R$ 10,00. Roberta Roldão (Instrutora de dança do Centro de Cultura José Maria Barra)
domingo, 10 de agosto de 2008
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
FALADORES
A Cia. MN fará a estréia nacional do seu novo trabalho “FALADORES” com patrocínio da Petrobras no SESC Vila Mariana, dias 16 e 17 de agosto, sábado às 21h e domingo às 18h. O valor dos ingressos será R$ 16,00; R$ 8,00 (usuário inscrito, + 60 anos, estudante e professor da rede pública e para funcionários ou quem apresentar o cartão Petrobras); R$ 4,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no sesc e dependentes). O espetáculo tem a classificação livre.Em 2008 com patrocínio da Petrobras a Cia. estréia seu novo espetáculo: “FALADORES”, com direção e coreografia de Mario Nascimento, trilha sonora de Fábio Cárdia, assistência de coreografia e direção Rosa Antuña. FALADORES aborda o tema oralidade, trazendo para cena diversas formas de comunicação através do som, da música, da palavra, poesia, dança, ação e movimento.A necessidade do homem se comunicar e apesar das barreiras se fazer entender.A arte como seu principal objetivo, comunicar.FALADORES é movimento, gesto, palavra e ritual.“Aprendi o silêncio com os faladores.” khalil GibranA Cia. Mário Nascimento, em seus dez anos de existência, tem sua pesquisa de linguagem sustentada pelas conexões entre dança, música e teatro. A Cia. MN se caracteriza por sua movimentação atlética, sem perder a busca de um refinamento no movimento que a torna bastante singular na sua forma de expressão.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
A busca pelo discernimento é ânsia constante da alma. É na lida com as experiências e provações da vida e da morte que se cria o laboratório interno, onde refinamos a percepção do nosso justo valor e lugar. Para isso, é vital a coragem das indagações e valiosa a persistência em descortinar os véus da ignorância sobre nossa própria natureza.
As perguntas não podem ser respondidas por outrem.
Só no corpo a corpo com elas emergirá o conhecimento legítimo.
Ver só com os olhos
É fácil e vão.
Por dentro das coisas
É que as coisas são.
Carlos Queiroz
PERCEBER A SI MESMOComo levo a vida?O que levo dessa vida?
ELABORAR AS PERDAS NECESSÁRIASDe que preciso abrir mão?Como superar os dramas da perda?
RECONHECER OS PROPÓSITOS DA ALMAQuais são os meus dons?Como responder aos apelos internos?
CONFIAR NO PRÓPRIO PODER DE CRIAR Como ativar um novo olhar?Como usar a expressão simbólica para me ajudar?
Busque as suas respostas...
através de vivenciais e práticas criativas como pintura, colagem, modelagem, tramas, visualizações, movimentos... de potencial altamente transformador. Permitem entrar em contato com seus sentimentos mais genuinos e expressá-los, quebrar velhas amarras e renovar o ponto de equilibrio.
Reflexões e debates sobre os processos da vida e da morte
ajudam a redefinir o sentido e o rumo
da trajetória pessoal e coletiva.
Será administrado num conjunto de 7 encontros de fim de semana (sábado das 9.00h às 20.00h e domingo das 9.00h às 15.00h de cada mês) no Campus Semente da Fundação Peirópolis em Uberaba, MG (www.peiropolis.org.br ). O investimento de R$ 250,00/módulo. Inclui trabalho, material didático e material de arte coletivo, alimentação (ovo-lacto-vegetariana) e hospedagem.
Taxa de inscrição: R$ 80,00
Módulo 1: 2-3 de agosto
Módulo 2: 6-7 de setembro
Módulo 3: 4-5 de outubro
Módulo 4: 1-2 de novembro
Módulo 5: 6-7 de dezembro
Módulo 6: 31/01 e 01 de fevereiro/2009
Módulo 7: 7 e 8 de março/2009
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
com Maristela Ramos (34) 9671 0136/ 3338 1515
artedaponte@gmail.com
Alternativa Cultural: (34) 3333 6824
Trabalho dirigido por Annie ROTTENSTEIN, artista plástica, arteterapeuta e tanatóloga francesa, radicada no Brasil. Participa de exposições coletivas e individuais no Brasil e no exterior com suas esculturas tecidas de fibras naturais. Desde 1990, pesquisa o uso do processo criativo como instrumento de expressão e conscientização, especialmente em assuntos ligados à perdas e transições difíceis. Se respalda na própria experiência com a criação, na sua formação em psicologia transpessoal, arteterapia junguiana e abordagem rogeriana. Professora no Programa de Educação em Valores Humanos da Fundação Peirópolis, em São Paulo. Professora convidada na Formação Holística de Base da UNIPAZ, em Belo Horizonte, MG. Membro da SOTAMIG/ Sociedade de Tanatologia da Associação Médica de Minas Gerais. Membro Fundador da AMART/ Associação Mineira de Arteterapia
Visite o site:
www.artedaponte.com
e o site de arte:
www.annierottenstein.com.br
Maristela Ramos34 9671 013634 33381515 - casa34 3338 1500 - Fundação Peirópolis
As perguntas não podem ser respondidas por outrem.
Só no corpo a corpo com elas emergirá o conhecimento legítimo.
Ver só com os olhos
É fácil e vão.
Por dentro das coisas
É que as coisas são.
Carlos Queiroz
PERCEBER A SI MESMOComo levo a vida?O que levo dessa vida?
ELABORAR AS PERDAS NECESSÁRIASDe que preciso abrir mão?Como superar os dramas da perda?
RECONHECER OS PROPÓSITOS DA ALMAQuais são os meus dons?Como responder aos apelos internos?
CONFIAR NO PRÓPRIO PODER DE CRIAR Como ativar um novo olhar?Como usar a expressão simbólica para me ajudar?
Busque as suas respostas...
através de vivenciais e práticas criativas como pintura, colagem, modelagem, tramas, visualizações, movimentos... de potencial altamente transformador. Permitem entrar em contato com seus sentimentos mais genuinos e expressá-los, quebrar velhas amarras e renovar o ponto de equilibrio.
Reflexões e debates sobre os processos da vida e da morte
ajudam a redefinir o sentido e o rumo
da trajetória pessoal e coletiva.
Será administrado num conjunto de 7 encontros de fim de semana (sábado das 9.00h às 20.00h e domingo das 9.00h às 15.00h de cada mês) no Campus Semente da Fundação Peirópolis em Uberaba, MG (www.peiropolis.org.br ). O investimento de R$ 250,00/módulo. Inclui trabalho, material didático e material de arte coletivo, alimentação (ovo-lacto-vegetariana) e hospedagem.
Taxa de inscrição: R$ 80,00
Módulo 1: 2-3 de agosto
Módulo 2: 6-7 de setembro
Módulo 3: 4-5 de outubro
Módulo 4: 1-2 de novembro
Módulo 5: 6-7 de dezembro
Módulo 6: 31/01 e 01 de fevereiro/2009
Módulo 7: 7 e 8 de março/2009
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
com Maristela Ramos (34) 9671 0136/ 3338 1515
artedaponte@gmail.com
Alternativa Cultural: (34) 3333 6824
Trabalho dirigido por Annie ROTTENSTEIN, artista plástica, arteterapeuta e tanatóloga francesa, radicada no Brasil. Participa de exposições coletivas e individuais no Brasil e no exterior com suas esculturas tecidas de fibras naturais. Desde 1990, pesquisa o uso do processo criativo como instrumento de expressão e conscientização, especialmente em assuntos ligados à perdas e transições difíceis. Se respalda na própria experiência com a criação, na sua formação em psicologia transpessoal, arteterapia junguiana e abordagem rogeriana. Professora no Programa de Educação em Valores Humanos da Fundação Peirópolis, em São Paulo. Professora convidada na Formação Holística de Base da UNIPAZ, em Belo Horizonte, MG. Membro da SOTAMIG/ Sociedade de Tanatologia da Associação Médica de Minas Gerais. Membro Fundador da AMART/ Associação Mineira de Arteterapia
Visite o site:
www.artedaponte.com
e o site de arte:
www.annierottenstein.com.br
Maristela Ramos34 9671 013634 33381515 - casa34 3338 1500 - Fundação Peirópolis
Constelações Familiares
Alinhamento Ancestral
APROFUNDAMENTO
"A alegria flui a partir da alma quando estamos em harmonia com os movimentos da alma. Qualquer que seja o caminho, somos guiados por nossas almas. Se estivermos sintonizados, sentiremos que estamos ligados a algo maior, e isso é alegria. A alegria tem uma qualidade de plenitude e completude que decorre dessa conexão. Essa alegria é calma, significativa, irradiante. Na presença de pessoas que vivenciam essa alegria, nós nos tornamos calmos. Essa alegria não tem motivo, desejo ou intenção. É uma sensação de profundo contentamento". Bert Hellinger
TEMAS:
OS MOVIMENTOS DA ALMA
PARA QUE O AMOR DÊ CERTO
A ORDEM NA FAMÍLIA
A FORÇA DO OLHAR ORIGINAL
CURA ANCESTRAL - A HEREDITARIEDADE ESPIRITUAL
A PAZ COMO HARMONIA ENTRE O PASSADO E O FUTURO
SIMPLESMENTE, UMA FAMÍLIA
HOMENAGEM AO DIA DOS PAIS - UM TRIBUTO À FORÇA CONDUTORA DE NOSSO PAIS
Princípios norteadores da ordem do amor:
ü necessidade de pertencer ao grupo ou clã
ü necessidade de equilíbrio entre o dar e o receber nos relacionamentos
ü necessidade de hierarquia dentro do grupo ou clã
FUNDAÇÃO PEIRÓPOLIS
DIAS 08, 09 E 10 DE AGOSTO DE 2008
Início às 19 horas do dia 08
INVESTIMENTO: R$ 300,00 (inclusos alimentação e hospedagem)
Facilitador: MARIO LUCIO SILVA
Você pode transformar oportunidade em experiência e,
a experiência terapêutica das constelações familiares toca profundamente a Alma de todos
--
Maristela Ramos34 9671 013634 33381515 - casa34 3338 1500 - Fundação Peirópolis
Alinhamento Ancestral
APROFUNDAMENTO
"A alegria flui a partir da alma quando estamos em harmonia com os movimentos da alma. Qualquer que seja o caminho, somos guiados por nossas almas. Se estivermos sintonizados, sentiremos que estamos ligados a algo maior, e isso é alegria. A alegria tem uma qualidade de plenitude e completude que decorre dessa conexão. Essa alegria é calma, significativa, irradiante. Na presença de pessoas que vivenciam essa alegria, nós nos tornamos calmos. Essa alegria não tem motivo, desejo ou intenção. É uma sensação de profundo contentamento". Bert Hellinger
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OS MOVIMENTOS DA ALMA
PARA QUE O AMOR DÊ CERTO
A ORDEM NA FAMÍLIA
A FORÇA DO OLHAR ORIGINAL
CURA ANCESTRAL - A HEREDITARIEDADE ESPIRITUAL
A PAZ COMO HARMONIA ENTRE O PASSADO E O FUTURO
SIMPLESMENTE, UMA FAMÍLIA
HOMENAGEM AO DIA DOS PAIS - UM TRIBUTO À FORÇA CONDUTORA DE NOSSO PAIS
Princípios norteadores da ordem do amor:
ü necessidade de pertencer ao grupo ou clã
ü necessidade de equilíbrio entre o dar e o receber nos relacionamentos
ü necessidade de hierarquia dentro do grupo ou clã
FUNDAÇÃO PEIRÓPOLIS
DIAS 08, 09 E 10 DE AGOSTO DE 2008
Início às 19 horas do dia 08
INVESTIMENTO: R$ 300,00 (inclusos alimentação e hospedagem)
Facilitador: MARIO LUCIO SILVA
Você pode transformar oportunidade em experiência e,
a experiência terapêutica das constelações familiares toca profundamente a Alma de todos
--
Maristela Ramos34 9671 013634 33381515 - casa34 3338 1500 - Fundação Peirópolis
quinta-feira, 31 de julho de 2008
quarta-feira, 30 de julho de 2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
SELEÇÃO DE BAILARINOS DE DANÇAS DE SALÃO
Olá Pessoal,A DiModelar Cia. de Danças estará realizando no próximo dia 02 de agosto de 2008 uma seletiva para bailarinos de danças de salão, ou bailarinos que tenha interesse em dançar este estilo.A seleção acontece na Casa de Cultura Mário Quinta, à partir das 14h, sendo dividida em duas etapas.Primeira etapa: aulão de 1h30minSegunda etapa: bate-papo com o diretorRequisitos:* Ter mais de 16 anos;* Disponibilidade para aulas e ensaios;* Disponibilidade de 06 meses de atuação (conforme contrato assinado com a Cia.);* Disponibilidade para viagens;* Disponibilidade para apresentações e competições;Observações: você pode obter melhores informações no meu perfil, deixando sua dúvida em um recado : http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=6982147431432345806 Ou pelo rodrigoagarbin@gmail.comAbraço à todos.
Olá Pessoal,A DiModelar Cia. de Danças estará realizando no próximo dia 02 de agosto de 2008 uma seletiva para bailarinos de danças de salão, ou bailarinos que tenha interesse em dançar este estilo.A seleção acontece na Casa de Cultura Mário Quinta, à partir das 14h, sendo dividida em duas etapas.Primeira etapa: aulão de 1h30minSegunda etapa: bate-papo com o diretorRequisitos:* Ter mais de 16 anos;* Disponibilidade para aulas e ensaios;* Disponibilidade de 06 meses de atuação (conforme contrato assinado com a Cia.);* Disponibilidade para viagens;* Disponibilidade para apresentações e competições;Observações: você pode obter melhores informações no meu perfil, deixando sua dúvida em um recado : http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=6982147431432345806 Ou pelo rodrigoagarbin@gmail.comAbraço à todos.
A partícula cósmica que navega meu sangue é um mundo infinito de forças siderais.
Veio a mim sob um longo caminho de milênios quando talvez fui areia para os pés do ar.
Logo fui a madeira, raiz desesperada submersa no silêncio de um deserto sem água.
Depois fui caracol, quem sabe onde e os mares me deram a primeira palavra.
Depois a forma humana derramou sobre o mundo a universal bandeira do músculo e da lágrima.
E cresceu a blasfêmia sobre a velha terra o açafrão, o "tilo", a copla e a piegaria.
Então vim à América para nascer um homem e em mim juntei a selva, os pampas e as montanhas.
Se um avô da planície galopou até meu berço outro me disse estórias em sua flauta de cana.
Eu não estudo as coisas, nem pretendo entendê-las; as reconheço, é certo, pois antes vivi nelas.
Converso com as folhas em meio dos montes e me dão sua mensagem as raízes secretas.
E assim vou pelo mundo sem idade e sem destino ao amparo de um cosmos que caminha comigo.
Amo a luz, o rio, o caminho e as estrelas e floresço em violões porque fui a madeira. Atahualpa Yupanqui...Tempo do homem...tradução de Dércio Marques.
Veio a mim sob um longo caminho de milênios quando talvez fui areia para os pés do ar.
Logo fui a madeira, raiz desesperada submersa no silêncio de um deserto sem água.
Depois fui caracol, quem sabe onde e os mares me deram a primeira palavra.
Depois a forma humana derramou sobre o mundo a universal bandeira do músculo e da lágrima.
E cresceu a blasfêmia sobre a velha terra o açafrão, o "tilo", a copla e a piegaria.
Então vim à América para nascer um homem e em mim juntei a selva, os pampas e as montanhas.
Se um avô da planície galopou até meu berço outro me disse estórias em sua flauta de cana.
Eu não estudo as coisas, nem pretendo entendê-las; as reconheço, é certo, pois antes vivi nelas.
Converso com as folhas em meio dos montes e me dão sua mensagem as raízes secretas.
E assim vou pelo mundo sem idade e sem destino ao amparo de um cosmos que caminha comigo.
Amo a luz, o rio, o caminho e as estrelas e floresço em violões porque fui a madeira. Atahualpa Yupanqui...Tempo do homem...tradução de Dércio Marques.
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