quinta-feira, 31 de julho de 2008

quarta-feira, 30 de julho de 2008


Pessoal:

Hoje tem a apresentação final da 3ª Colônia de Férias Cultutal, às 18 horas, no Teatro SESIMINAS, "Nave Terra"...Entrada Franca...

Nos encontramos lá!Roberta Roldão

segunda-feira, 28 de julho de 2008

SELEÇÃO DE BAILARINOS DE DANÇAS DE SALÃO
Olá Pessoal,A DiModelar Cia. de Danças estará realizando no próximo dia 02 de agosto de 2008 uma seletiva para bailarinos de danças de salão, ou bailarinos que tenha interesse em dançar este estilo.A seleção acontece na Casa de Cultura Mário Quinta, à partir das 14h, sendo dividida em duas etapas.Primeira etapa: aulão de 1h30minSegunda etapa: bate-papo com o diretorRequisitos:* Ter mais de 16 anos;* Disponibilidade para aulas e ensaios;* Disponibilidade de 06 meses de atuação (conforme contrato assinado com a Cia.);* Disponibilidade para viagens;* Disponibilidade para apresentações e competições;Observações: você pode obter melhores informações no meu perfil, deixando sua dúvida em um recado : http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=6982147431432345806 Ou pelo rodrigoagarbin@gmail.comAbraço à todos.

A partícula cósmica que navega meu sangue é um mundo infinito de forças siderais.
Veio a mim sob um longo caminho de milênios quando talvez fui areia para os pés do ar.
Logo fui a madeira, raiz desesperada submersa no silêncio de um deserto sem água.
Depois fui caracol, quem sabe onde e os mares me deram a primeira palavra.
Depois a forma humana derramou sobre o mundo a universal bandeira do músculo e da lágrima.
E cresceu a blasfêmia sobre a velha terra o açafrão, o "tilo", a copla e a piegaria.
Então vim à América para nascer um homem e em mim juntei a selva, os pampas e as montanhas.
Se um avô da planície galopou até meu berço outro me disse estórias em sua flauta de cana.
Eu não estudo as coisas, nem pretendo entendê-las; as reconheço, é certo, pois antes vivi nelas.
Converso com as folhas em meio dos montes e me dão sua mensagem as raízes secretas.
E assim vou pelo mundo sem idade e sem destino ao amparo de um cosmos que caminha comigo.
Amo a luz, o rio, o caminho e as estrelas e floresço em violões porque fui a madeira. Atahualpa Yupanqui...Tempo do homem...tradução de Dércio Marques.

Fazer questão

Faço questão da resposta
Faço questão do respeito
Resposta na interrogação
Carinho
Atenção
Seres que notam e não anotam
Distração
Ficar sozinho
Se perguntar
Ter dúvida da certeza
Fazer questão!!!

Confusão

Confusão
Com fusão
Fundido na ação

Afeto

Afeto é feito neto
Gestante
Cantar melodias
Banho de mar na Bahia: quente e refrescante!

Vó Francisca

Eta mãe negra
Xamã
Amiga conselheira
Ser de amor
Escudo

Já pisamos na senzala
Alfazema nos cabelos
Sonhos em comum
benzisão
Corrente do bem
Proteção
Me ensina a ser forte
Afia o corte da faca que corta o mal
Vela na cabeça
Luz acesa
Aura gigantesca
Mãe, vó, amiga
Ora pra quem chora
Preta velha viva
Seu olhar me cativa
E me ensina a suportar
A doar
A ser verdadeira
Vó Francisca, quantos anos tem sua beleza?
Quantos paredões cercam sua grandeza?
Sua cor de carvão...
Sua chama sempre brilhando
Me ilumina, que sou menina
Silencie-me, que sou mulher


Tempo

Tempo que para na mata
Que cala a matraca dos neurônios
Sem tempo
Atemporal
Sem rumo
Tridimensional
Cadê?
Atrás da pedra...
Sacola
Relógio
O tempo suspirando entre o que existe e não existe
“A linha de mistério e fogo”
Sumiu tudo
Ficou Mudo o mundo
Tornei-me humilde
Perdida sem cem palavras
Calada em mim mesmaConectada


TURMA BOLA CHEIA


Durante anos fiz a mesma dinâmica com pessoas de diferentes idades, classes sociais e formações...e esta é a 1ª Turma que não estoura nenhum balão.
A proposta era a seguinte: todos eram planetas, cada um com o seu balão...Foi estipulado que “Quem ficasse com o balão cheio era o astro”...
Todos ficaram e todos entenderam a mensagem.
Essa dinâmica reflete como é o pensamento holístico, ninguém precisa estourar o balão do outro para ser o astro, todos são astros.
Reflete a visão sistêmica, que rompe com os conceitos mecanicistas e competitivos, que fundamentaram a destruição ambiental.
Numa turma de adultos que freqüentavam um curso de pós-graduação em Recursos Hídricos (turma que fiz parte), foi feita a mesma proposta, porém foram colocados palitos de dente próximo àquelas pessoas... A arma conseguiu destruir todos os balões, primeiro a competição foi pelos palitos, quem pegava mais (para estourar mais), depois a correria para estourar o balão do outro e tentar, em vão, proteger o seu. Todos perderam, não sobrou nenhum balão (essa foi a turma “Bola vazia”).
Parabéns, crianças! As futuras gerações podem apresentar soluções e despertar consciências.


Roberta Roldão (Instrutora de dança, especialista em Recursos Hídricos e Direito Ambiental).

domingo, 27 de julho de 2008

KOILON
KOILON
Direção Geral: Roberta Roldão

“Somos poeira que dança na Luz. É o Universo..., uma multidão de poeiras, uma multidão de átomos e de mundos que dançam na claridade da mais pura luz”. JEAN YVES-LELOUP


Todo o Cosmo se encontra em eterno movimento. Galáxias, estrelas, planetas e satélites constituem, desde o princípio infinito de sua existência, uma grande criação rítmica movendo-se através do espaço. O que envolve um ser quando dança? Força éter, plasma, energia, Koilon?
Koilon é um espetáculo de Dança de Salão (direção: Roberta Roldão), dança contemporânea (direção: Cleber Fernandes), teatro (direção: Marialeleo) e música orgânica, executada ao vivo, por músicos e compositores locais, como Marcelo Taynara, que apresenta músicas próprias inéditas, Arthur Mota, Gustavo Fraga, Davi “Negão”, Aulete Maia e Marcela Lacerda.
Como no átomo, nos astros, em toda a criação e também na roda, quando giramos em torno do próprio eixo estamos ativando nossa memória celular e toda a memória do universo, devolvendo à Dança a sua função original como manifestação da alma humana.

Data: 4 de julho de 2008
Horário: 21h
R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia entrada) – quem doar 1 litro de leite (que será doado à ONG “Casa Lares”) também paga meia.

Ficha Técnica:

Cenográfia: Equipe téc. SESIMINAS
Concepção de luz: Diógenes Marques e Dirçu Ferreira (produção dos gobos)
Operação de luz: Diógenes Marques
Operação de áudio: Ismael Ferreira
Operação de palco: Geraldo Leandro
Figurino: Elida (Casa Selma)

Dançar






A Dança me reza, me ora
Me guia, me chora
É minha fé

Silencia palavras na conversa rítmica do corpo e do movimento
De sentir o todo dentro
Dança é o espírito que balança
Enfia a lança
Enterra as mortes
Faz o vinho
Transcende o Eu
Despedaça o ego
Luz para os cegos
Celebração

Dança é modo de ser, existir, se fazer e
Desfazer-se nos braços de Shiva
Sem nome
Sem nexo
Sem sexo
Sem separação

Dança na alma UM infindável número de notas da música OM

Se um dia eu me for
Antes de você
Siga cada palavra
Destes versos a mercê
Da alma que voa
Faça de minhas palavras a força da semente
Do verbo criador
Chore lágrimas de alegria
Não caia na magia da dor
Morrer é nascer numa nova dimensão
É ação renovadora
Para a vida nascer no chão
Creia que continua a Jornada maior
Nos reencontraremos
Num universo de amor

Faça dos livros amigos dignos
Dos que possuem sede de aprender
Doe, leia em voz alta, permita que se possa ver

Os livros são silenciosos atuantes
Bons ouvintes
Seres andantes
Guardam, revelam, atrevem
Mantêm perto o distante

Se um dia eu me for
Antes do amanhecer
Abra os braços para o Sol
Sem perguntar o porquê

Faça da chuva uma amiga
Pra limpar a ilusão
Fazendo a limpeza profunda
Fecundando o coração

Morrer é crescer em espírito
Aumentar a nação
Entregar a matéria viva
Como húmus para a Terra


Creia que vou renascer
Noutro ventre, a lição
Reencontrar antigos parentes
Reparar as imperfeições

Se um dia eu me for
Ao anoitecer
Conte a Mayã várias histórias
E como amei você

Ria dos meus defeitos
Cante músicas de negro
Ande descalço e esparrame os dedos
Assobie com o vento, amigo de velhos tempos

Se um dia eu me for
Saiba que não vou esquecer
Quem Sou eu
Quem é você

Rio Claro

Hoje te vi Rio
Cheio
Repleto de si mesmo
Limpeza
Águas turvas da Beleza
Hoje chorei aos seus pés
Você sabe como eu, tu és
Somos verdadeiros
Ciumentos
Corriqueiros
Meio doido
Rodopiando a maça
Levando as notas do homem sol
Mostrando-o como ancião
Mostrando-o como cão
Fiel e amigo
Vilão, mas unido.

Trote, sacode, Acode!


Ei, espertinho
Ta atrás do fio?
Mostra a sua cara, espertinha
Vem olhar no meu olho caolho
Não tenho medo de nada
Mas essas lágrimas que derramei
Vão te afogar
Ah ah há
Num preciso de revólver
Nem chacote
Chicote já ardeu no meu lombo
Quem ri por último ri melhor
Num é vingança não
Isso me cansa
É só a reação
Da lâmina do punhal quebrado, cansado, suado, consagrado nos pés de Xangô
É só a reação
Re-ação
Ação retornando
Rodopiando feito tornado
Ei, num vem não
Tenho muito o que fazer
E não pensar
Sou inocente, mas ela é afiada feito espinho
Espeta,corta, machuca
É igual criança ferida
Mata, repele, arrepia
Deixa furado o errado
Amarrado o inimigo
Morta estendida no chão a tentação
Então, vamos combinar
Num me atenta não
Que eu posso até gostar do som do seu trote
E quando sua boca não puder mais falar
Vou ter que te degolar
Sacudir corpo vazio...
E gente gritando: acode! Socorre!
Eu respondendo: tava atrás do fio.

AgOra

Agora estou em transição
Na linha intermitente entre ação e reflexão
Pensando sobre tudo
Observando todos
Decidindo por mim
Sem medo de sim ou não
Quem faz o destino somos nós mesmos
Quem num age, apenas fala e justifica sua omissão
Quero no agora o tal futuro
No ontem o aprendizado de vida
No amanhã colher a plantação
Fazer o bem sem olhar a quem
Refletir a dor feito espelho
Sem ignora-la
Sem absorvê-la
REFLEXÃO

Latan!

Um dia me perguntaram
O que significa ilusão?
Ilusão é feito libélula
Se esconde nas asas forma de dragão
Ilusão é dividir tempo em passado, presente e futuro
Sem saber que o tempo se esconde além da terceira dimensão.
Ilusão é rir sem vontade
Não chorar perante a maudade
Ilusão Ilusão Ilusão
Melhor viver desiludido
Com esperança no infinito
Explorar o coração com a nave mente
Ter olhos na nuca
E ouvidos que sentem
Ilusão Ilusão Ilusão
Respirar não é só puxar o ar
E achar que se supriu
Respirar é nascer
A cada vai e vem
E morrer de entrega a cada expiração

A ilusão era minha inimiga
Até crescer na minha barriga
Então virou amiga, filha, gente
Me mostrando como se sente
Ilusão Ilusão Ilusão

A cada dia que passa
Sol sobe
Nuvem embaça

A cada dia que vem
Lua vai
Mais neném

A cada dia
O dia se depara com estrelas
E
Dorme.



Tempo

Tempo que para na mata
Que cala a matraca dos neurônios
Sem tempo
Atemporal
Sem rumo
Tridimensional
Cadê?
Atrás da pedra...
Sacola
Relógio


O tempo suspirando entre o que existe e não existe
“A linha de mistério e fogo”
Sumiu tudo
Ficou Mudo o mundo
Tornei-me humilde
Perdida sem cem palavras
Calada em mim mesma
Conectada

O olho do furacão estava fechado
A língua da tentação seca
A palavra, verbo solto, desconexa
Expressava o sentimento MEDO

Medo de sentir
Medo de se entregar
Medo até de falar

O medo é o que manipula as máscaras
Corre, coelho branco de medo...
Corre e seja devorado pela águia.

DE: Composição (decomposição)

Há na agressividade a maior fragilidade
Há na mente o maior vilão
Há no coração um ponto de saudade que impulsiona
O rasgar da semente
O fixar das raízes
A árvore crescendo no chão

Há em cada ser o infinito
Em cada olhar uma escuridão de noite sem lua, quando as pálpebras se cerram para se abrirem em outra dimensão...

Há no sonho mais realidade
E na realidade há tanta ilusão
O que você vê já não se crê
E o que se crê, guia pé e mão

Há nessa poesia palavras não ditas
E escrita torta inexistente
Que convence o papel a ser vencido
Pela vontade de ser preenchido
Pela ponta da caneta
Pela língua do dedo
Verbo
Linguagem
Dissolvendo-se no tempo
Alimentando as traças
Nas caixas de papelão.

Sabe quando você se sente vazio?
Feito cálice sem vinho?
Vazio, sem pensar?
Vazio, ovo sem ninho?
Vazio, passarinho a plainar?
V a z i o

Me esvazio do que acreditava acreditar...
E assim posso me preencher,
De novo Ser
Encantar!
Cantar, sem cale-se!
Sentar para ver o mar quebrando as pedras l e n t a m e n t e
Dançar a dança do vento
Seja onde houver círculo, coragem, verdade e espiral
Sem medo
Sem máscaras
Sem pensar
Assim, tudo vem,
Tudo apaga
Escreve
Dissolve
Leve L E V E
Feito beija-flor
Neve no Sol
Água a evaporar.

EnGOLe!


Engole! (Ode à cachaça)

Bebe um pouco
Dá um gole
Que ela te engole
Fala assim sem consciência
Fala! Fala! És a tua ciência a não ciência consciente do teu coração?
Se não for, dá um giro
Em torno de si mesmo
E pergunta pro seu umbigo qual o metro da sua visão.

Mundo moderno, falseando a vida
Mascarando o preconceito na palavra liberdade
Massificando as mentes
Enfeitiçando a verdade

Bebe mais!
Vai mais fundo...
E enche o raso do teu mundo
E embriaga o vento, o sopro, o maná

A vida te dá de presente
Cada escolha
Cada irmão
Cada sim
Cada não
O silêncio e
A gratidão

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Poesias Roberta Roldão


Vai na fé
Não na contramão
Fé de quem acredita
Num importa o nome não

Morrer faz parte da vida
Colher a plantação
Tudo em que se acredita
Gera no vento um arrepio
E ele assobia
E te indica
A melhor direção

Ninguém melhor que ninguém
Agora é que se faz alusão
É que se monta no cavalo
E se recheia o pão

Galopa na tua cabeça!
Passeia nos campos não visitados
Semeia
Expande
Ande!
Nas veias de seu corpo...
Nas veias da Terra: nos rios.
Fura uma cova e
Se enterra
Para escutar uma canção.

an DANÇAS

an DANÇAS
in lach in

Dança

Dança
Roberta Roldão

Arquivo do blog

Colaboradores